A sensual Patrícia, de “Amor à Vida”, tem tanta energia e personalidade que é fácil pensar que sua intérprete, Maria Casadevall, também é assim. Mas a morena, que vive seu primeiro papel de destaque na TV, garante que é mais tranquila e moleca. A bela, que está lidando com uma polêmica sobre um possível namoro com Caio Castro, parceiro de cena, garante que tudo não passa de amizade. Confira a entrevista:
A Patrícia vem dando o que falar… Como define esse momento?
É um trabalho maravilhoso, uma alegria imensa fazer. É muito bom integrar essa novela com parceiros queridos. Aprendo diariamente, experimentando e me encantando.
Quando você recebeu a sinopse, imaginava que o papel teria tanta repercussão?
Não imaginava, mas queria muito. Foquei no trabalho para que, de alguma forma, a personagem existisse de uma maneira bonita e que ganhasse espaço. Graças a Deus tem acontecido. Não estamos nem na metade do caminho ainda e espero que continue assim.
Patrícia é uma mulher moderna. Você se identifica com ela nesse aspecto?
Pensar de uma forma mais livre, menos cartesiana… se esse for o conceito de modernidade, me identifico com ela sim.
Como está sendo seu dia a dia?
Faço o possível para manter o meu dia a dia em São Paulo – está cada vez mais raro ficar na cidade, a maior parte do tempo é uma correria frenética, decorando texto e realizando trabalhos paralelos.
Já se acostumou com o assédio da imprensa e do público?
A gente não se acostuma da noite para o dia, vamos ganhando intimidade, estabelecendo contato. O público é sempre carinhoso, eles chegam com uma alegria enorme, um sorriso, nos abraçam ou fazem um comentário bacana. Aos poucos vou me familiarizando com esse universo. Eu continuo a mesma.
Tem recebido muitas cantadas dos homens nas ruas?
Sabe que não! Eles são tímidos, mais recatados (risos). As mulheres sempre são mais alvoroçadas [referindo-se a tietagem de fãs mulheres para com seus ídolos homens]. Poucos me reconhecem nas ruas. A Patrícia é um mulherão e eu sou mais menina no jeito de me vestir, então não chamo atenção.
De que forma você lida com os boatos de que estaria namorando o Caio Castro?
Me incomoda quando é escrito de forma grosseira, sem muito cuidado. Acho que tem a ver com o carinho que os personagens despertam. É um casal que cativa o imaginário das pessoas, querendo que aquilo seja verdade.
Existe um fundo de verdade nesses boatos…
Não existe. O que há é uma belíssima amizade, uma cumplicidade que poucas vezes tive na vida profissional.
Você fica inibida na hora de gravar as cenas ousadas com ele?
Ela é muito ousada (risos), preciso aprender um pouco com ela. Não fico porque estou ali em função da personagem, acredito naquela história, sei o porquê daquelas cenas. A equipe é parceira, não fico intimidada e é muito divertido fazer.
E viver essa fase carioca na ‘cidade maravilhosa’?
Há pouco tempo que estou morando no Rio de Janeiro, sozinha. É uma lição administrar a casa, deixá-la arrumada.
Conta mais como é sua relação com a moda?
Na verdade, a Patrícia, minha personagem, é muito mais ligada em moda do que eu! Aprendo muito com ela. Minha relação é muito subjetiva, particular. Sou observadora, se eu pego uma revista e vejo uma tendência forte, procuro o que melhor se encaixa em mim através daquelas peças, e como posso transformá-las.
É ligada em tecnologia?
Eu sou curiosa, mesmo que eu não saiba muito, sempre peço ajuda e fico observando.
O que você pode adiantar dos próximos capítulos?
Os dois continuam as peripécias, torço para que ela seja feliz.
O marido dela continuará perseguindo-a?
Sinceramente, espero que não (risos).