Fátima Bernardes comemora no próximo mês três anos de seu encontro matinal com as telespectadoras. Numa conversa com o Papo Feminino, a ex-apresentadora do Jornal Nacional falou sobre a história do programa, sua relação com o público e contou como é a rotina com o marido William Bonner e seus filhos trigêmeos.
Foto: Alex Carvalho/Globo
Três anos de “Encontro”
O Encontro com Fátima Bernardes completa três anos no dia 25 de junho. Segundo a apresentadora, é clara a evolução de seu desempenho nesse tempo: “no início foi muita novidade, tinha que ter domínio de um espaço diferente onde você circula, interage com a plateia, com um monte de câmeras, com diversas posições nos estúdios, enfim, acho que a gente vai melhorando”, avaliou. Para ela, às vezes, o público pode não perceber os ajustes simples e contantes, porém, mesmo assim, o resultados existem e tornam o trabalho mais confortável para quem faz e para quem assiste.
Continuar trabalhando ao vivo, assim como no Jornal Nacional, foi uma “condição importantíssima” para Fátima ter trocado o jornalismo pelo entretenimento. “Nunca tive esse nervoso de paralisar por ser ao vivo, mesmo na época que eu era repórter de rua”, conta.
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Público
A dona das manhãs da Globo diz adorar histórias divertidas e emocionantes, sejam de anônimos ou famosos. Ter plateia em seu programa é uma tentativa de não se afastar do público, já que no JN ela sempre estava na rua fazendo alguma coisa. “Todo dia eu conheço alguém que vale a pena, eu fico sabendo de uma história que emociona, como a que o Marcos Veras trouxe de um menino que foi à peça dele com problemas de audição e apresentou um novo aparelho que permite que ele ouça melhor. Pode ser caro ou não, mas o simples fato de poder informar sobre essa novidade, essa tecnologia que pode ajudar tanta gente, já é bacana!”, afirma.
Foto: Renato Rocha Miranda/Globo
Emoção
Entre tantas histórias que contou nesses quase três anos de programa, a que mais tocou e emocionou Fátima foi a da mãe de gêmeas que perdeu as filhas numa enchente em Teresópolis, no Rio de Janeiro, e depois engravidou novamente de trigêmeas. “Estar com essa mãe, poder conversar com ela e depois ver os bebês pequenininhos e aqui no palco me emocionou muito. Teve uma outra história que foi a de um senhor que a mulher estava com Alzheimer. Ele contava que assim como ela cuidou dele, agora era hora dele cuidar dela. Ele dava um abraço bom demais na mulher, tão cheio de amor, que eu pedi um abraço dele. Me tocou muito também”, relata.
Fátima acredita que quem está assistindo percebe seus sentimentos: “Acredito que o estado de felicidade e satisfação passe para o telespectador e estou muito feliz”, afirma. Na época do Jornal Nacional, nos dias em que estava gripada e abatida, ela conta que recebia ligações de pessoas preocupadas com ela.
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Família
Apesar de verem os pais trabalhando na televisão, Fátima conta que seus trigêmeos, com 17 anos, têm mostrado interesse em seguir em outras carreiras. “Os três tentaram o vestibular no ano passado para ver como era e passaram. Beatriz ainda não se definiu, Laura quer fazer psicologia e Vinicius, Engenharia Mecânica”, contou. Aliás, o garoto já está namorando. “A namorada dele é uma fofa, muito querida, isso ajuda. As meninas ainda não estão namorando, mas têm seus paqueras, eu acho, e eu dou espaço e deixo que elas venham contar”, finaliza.
Sobre Bonner, ela diz que hoje eles têm menos tempo juntos, mas que a conversa mudou um pouco. “Temos uma diversidade imensa de assuntos e isso é muito bom”, complementa.