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Ator conversou com a Guia da Tevê e falou sobre o trabalho em A Regra do Jogo. Confira a entrevista especial!
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"Eu abomino tudo isso que está envolta do personagem", diz José de Abreu

Ator conversou com a Guia da Tevê e falou sobre o trabalho em A Regra do Jogo. Confira a entrevista especial!

José de Abreu, que está dando vida ao ganancioso Gibson, em ‘A Regra do Jogo’, conversou com a nossa reportagem e falou um pouco desse personagem tão peculiar. Confira o papo:

A Regra do Jogo

Foto: Divulgação/Rede Globo

O Gibson é um personagem misterioso. Você sabe algo sobre futuro do personagem?
“A gente não lê sinopses das novelas do João Emanuel Carneiro, então não sabemos nada do futuro do personagem. Sobre o passado, ele é um homem muito rico. O sequestro da filha dele o deixou muito grilado. Ele mora no Rio, mas cercou a casa dele com seguranças. É uma família complicada. A filha com a bipolaridade muito forte trouxe problemas para ele. Ele morre de vergonha das atitudes dela.”

Confira entrevistas com outros atores de A Regra do Jogo:

+ Alexandre Nero – Tudo sobre Romero Rômulo
+ Giovanna Antonelli – “Acho que as mulheres vão se descobrir em cada pedaço da Atena”
+ Tony Ramos – “A soberba das pessoas me entristece”
  
Como é interpretar um cara tão diferente de você?
“É mais fácil você fazer o oposto. Quanto mais longe de você, mais fácil criar. Quando é parecido, a gente mistura.”
 

A Regra do Jogo

Foto: Divulgação/Rede Globo

O que você mais abomina em relação ao personagem?
“Eu abomino tudo isso que está envolta do personagem. Ele não presta. O milionário, não estou falando de rico, ele tem uma visão diferente dos outros mortais. Ele não precisa de dinheiro. Essa coisa de ganhar é como um jogo. É você ser o cavaleiro do capitalismo. Ele abandonou a família por isso. Não sei porque ele ficou no Brasil. Talvez pela filha.”
 
Qual a diferença entre vocês dois?
“Eu adoro gente. O Gibson, não. Eu adoro estar rodeado, ter pessoas por perto. Gosto de estar em grupo, em turma. É muito longe de mim.”
 
Você gosta de interpretar personagens diferentes de você na tevê?
“Me excita colocar na minha boca palavras que eu nunca diria na minha vida.”
 
Como é essa entrega?
“No momento em que estou interpretando, eu sou o personagem e não o José de Abreu. E eu consigo fazer isso com muita facilidade. A Amora (Mautner, diretora) brinca que eu sou o único ator com botão. Ela diz faz triste, rindo, chorando. Eu adoro ser dirigido. O ator é um veículo do autor e do diretor. Um bom ator é aquele que entende o que o autor quer dizer e se deixa levar pelas mãos do diretor. Os diretores já me disseram que quando você tem um gênio atuando, você não dirige. Para mim é um horror não ser dirigido. Eu me sinto sem pai nem mãe. Ali, eu não penso como o Zé de Abreu. Não tenho o menor senso crítico. Eu me entrego de cabeça.”
 
Em ‘Avenida Brasil’, você deu vida ao polêmico Nilo. E, agora, a um milionário.  Como foi compor esse personagem tão diferente do anterior?
“Eu estou tentando tirar essa coisa italiana que eu pude assumir no Nilo. Tudo o que me pediram para fazer menos. Lá era: faz tudo. Ele era uma árvore de natal. O Gibson é fora dos parâmetros em outros quesitos. Estou buscando essa frieza do milionário, do cavaleiro do capitalismo. Ser um dos 10 mais ricos, isso tem uma importância na cabeça do Gibson.”
 

A Regra do Jogo

Foto: Divulgação/Rede Globo

Se fosse tão rico quanto o Gibson, o que você faria?
“Eu me aposentava (risos). Eu ia viajar o resto da minha vida. Adoro viajar! Eu acho que faria uma novela de três em três anos.”
 
Ele é um personagem que acaba não ligando para a família. Só pensa nos negócios. Você o entende?
“Eu entendo, mas não justifico. Tem muito milionário que consegue conciliar família e negócios. No caso do Gibson, existe esse jogo do poder. Ele joga na bolsa de valores o tempo inteiro. Ele gosta disso. E caiu no colo dele uma fórmula de um remédio que triplica a fortuna dele.”
 
Como está sendo trabalhar novamente com a Amora Mautner?
“É a quinta novela que faço com a Amora. Ela sempre teve uma coisa instigante como diretora, nunca fez o arroz com feijão. Eu chego ao estúdio como se estivesse fazendo teatro nos anos 60. Tenho que improvisar, criar coisas fora do texto, provoca para não repetirmos a mesma marca. Tem vezes que fala: ‘O Zé de Abreu não está aqui’. Ela faz isso quando está muito ruim (risos). Ela fala: ‘O Zé de Abreu chamou alguém que não sabe fazer’.”

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