Em entrevista, Jacquin comenta sobre falência, machismo e arroz com feijão

Em entrevista para a sessão Páginas Amarelas, da VEJA, Jacquin deu várias declarações polêmicas sobre as leis trabalhistas e sobre a gastronomia

- Foto: Divulgação/Band

Quem vê Erick Jacquin em sua posição de jurado do MasterChef Brasil não imagina o quanto ele teve de engatinhar para atingir o sucesso. Em entrevista para a seção Páginas Amarelas da VEJA, Jacquin contou que já passou por profundas crises em sua carreira e teve, inclusive, de fechar as portas de um restaurante em São Paulo.

“A falência foi o grande problema da minha vida, mas consegui virar a página: fechei meu restaurante e estou pagando tudo o que devo. Não tenho vergonha nenhuma. Hoje, sinto minha cabeça leve a esse respeito. Respondi a muitos processos trabalhistas, mas, graças a Deus, o sufoco já está acabando”, diz Jacquin para a VEJA.

Para defender a sua posição, o chef ainda atacou a legislação trabalhista brasileira, defendendo que as leis atuais são um grande obstáculo para novos empreendimentos e para o aumento do campo de especialização. “A legislação trabalhista no Brasil é a maior vergonha do mundo. Há muita gente querendo empregar, mas ninguém quer se arriscar. Nunca mais vou assinar uma carteira de trabalho”, afirmou Jacquin.

Ainda durante a entrevista para a VEJA, Jacquin comentou sobre o ego dos chefs na cozinha, que tendem a ser arrogantes: “Quem inventou a comida foi Deus, mas quem inventou o cozinheiro foi o diabo. Os chefs são capetas metidos e pretensiosos. Mas a culpa é dos críticos gastronômicos, que dizem que o sujeito faz uma comida divina e publicam uma foto dele todo bonitão. Elogios sobem à cabeça”.

Sobre a polêmica da edição anterior do MasterChef Profissionais, na qual o programa foi acusado de machismo, Jacquin explicou que na cozinha não há diferenciação por sexo, que todos são tratados da mesma maneira: “Não há sexo dentro da cozinha. Há cozinheiro”.

Durante a entrevista  para a VEJA, Jacquin e ainda soltou mais uma frase polêmica, dizendo que um prato de arroz e feijão é coisa de pobre. “Todos os países onde as pessoas comem farinha, arroz e feijão tinham ou têm problema de gente passando fome. É coisa da Índia, da China, do Brasil. O cara enche a barriga, a fome passa”.

 

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