A atriz retorna à telinha com a participação especial em Araguaia, próxima novela das seis
Simpática, sorridente e nada de estrelismo. Apesar de ser uma das grandes damas da dramaturgia, a história de Regina Duarte se mistura com a da televisão brasileira. Comemorando os 25 anos da viúva Porcina, de “Roque Santeiro”, ela não esconde que esse foi o seu trabalho de maior evidência e o mais emblemático até hoje. Sem parar e com uma carreira vitoriosa, Regina se prepara agora para uma pequena participação na novela “Araguaia”, que substiuirá “Escrito nas Estrelas”. Apesar de ser um capítulo e meio, como a atriz mesmo costuma falar, o prazer é o mesmo e talvez esteja aí, nessa simplicidade, a diferença da grande atriz que é e que já escreveu o nome na história do folhetim nacional.
Guia da Tevê: Você dividiu as cenas com sua filha Gabriela Duarte tanto em “Chiquinha Gonzaga” como em “Por Amor”. Dá saudade de trabalhar com ela mais uma vez, de ter a presença da filha em casa?
Regina: Adoro a Gabriela e sinto falta de tudo, da fase de uma vida. Hoje ela é casada, tem a filha dela, minha neta, mas dá saudade de ter a minha filha ali comigo é para sempre.
Guia da Tevê: Como você analisa hoje a indústria dos folhetins?
Regina: Acho que já se fez muita novela e hoje falta um frescor para o gênero. Uma novidade na fórmula, isso em várias situações. Mas eu faço apaixonadamente os meus papéis. Podem falar lá vem ela de novo… (risos). Fui uma atriz educada por Walter Avancini, Janete Clair, Daniel Filho. Agora cada um faz o seu, mas eu sou do tempo em que todos faziam de tudo.
Texto e entrevista: Márcio Mello