Na liderança de Legendários, o ator fala das perspectivas na Record e seu “humor do bem”
Guia da Tevê: Qual o lado bom e o ruim de se trabalhar numa tevê aberta?
Marcos: O orçamento (da tevê) nos possibilita criar grandes histórias e realizá-las! O lado ruim é que não tem horário fixo, não tem feriado, não tem fim de semana. Me faz ficar bem menos tempo com minha família do que eu to acostumado e do que me satisfaz como pai e marido… mas é a vida, né?! Não tenho como desistir desta empreitada que assumi.
Guia da Tevê: Você sempre falou com o público jovem, e agora está atingindo a família brasileira. Qual o desafio de falar com pessoas de várias idades e classes sociais?
Marcos: Aplico para o Legendários uma frase que ouvi o Faustão falar sobre o programa dele: temos que ser parecidos a um supermercado, ou seja, tem produto pra todo mundo, ninguém sai insatisfeito de um supermercado! Você pode até não gostar do corredor 2, mas não vive sem o corredor 5 e assim por diante. A preocupação é ter um patamar de qualidade e interesse geral, que agrade a todos, e então focar cada matéria para um público diferente. Sábado a noite é uma incógnita em termos de audiência, pois estão todos em frente à TV! Das crianças aos idosos. Que traga mensagens boas pro povo. Sem humilhação, sem mau gosto.
Guia da Tevê: Quando faz um programa você pensa no legado que está deixando pras futuras gerações, inclusive pro seus filhos?
Marcos: O tal “humor do bem” hoje é uma constante nos programas de humor como Pânico e CQC também. Isto pra mim eleva a qualidade do meio que trabalho e traz energia boa para o povo que só vê noticia ruim e tragédia o dia inteiro!
Guia da Tevê: O que é pra você…
Ser independente?
Não sou independente! Na vida profissional dependo da minha equipe e na pessoal da minha família!
Ser elogiado?
Um reconhecimento maravilhoso!
Ser criticado?
Se a critica for construtiva e não parcial, me sinto presenteado! É um prazer aprender e evoluir.
Entrevista: Eliane Calixto
Foto: Antônio Chahestian/Rede Record