Entrevista com Luiza Possi

Exigente, a cantora garante que também levou muitos “nãos” no começo da carreira

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Exigente, a cantora garante que também levou muitos “nãos” no começo da carreira

Talentosa e experiente, Luiza Possi se entrega de corpo e alma ao Ídolos 2011. Com o desafio de ser jurada do reality show, a bela mostra que o jeitinho brasileiro é marca registrada nos participantes e, apesar da inexperiência de muitos, todos têm boa vontade de sobra! Veja a entrevista:

Guia da TV: Como é, pra você, ter o destino de muitas pessoas em suas mãos no programa Ídolos?

Luiza: “O grande trunfo é você encontrar o melhor, sem magoar e fazer a pessoa entender que um outro caminho não é nenhum caminho. Eu tenho muita preocupação com o ser humano. Acho que a gente se sente como se o outro estivesse te chamando para fazer parte da vida dela. Isso não é pouca coisa! Tem o cara que é muito bom, o cara que canta médio, e o que canta mal… Às vezes, aparecem 150 candidatos cantando exatamente igual e o que eu vou dizer? Mas isso é reality show!”

Guia da TV: Você acha que sobra vontade e falta talento?

Luiza: “Eu achei uma coisa muito brasileira: aquela coisa de ter muita vontade, ter muita sensibilidade, mas ter pouco contato com o aprendizado. Eu torço para que a música vire parte do ensino. Você pega o pessoal do American Idol e eles aprendem música na escola, tem que saber teoria musical, e, aqui no Brasil, a gente não tem esse preparo. Então, quem vai tem ou não talento nato. Pouca gente tem uma relação com a música mais profunda. E não adianta ter uma relação com o sucesso, nem com a fama, mas, sim, com a música! É preciso casar com a música, ela ser sua principal aliada.”

Guia da TV: Você teve uma mestre em casa, que é sua mãe, a Zizi Possi. Por isso, você acaba exigindo muito dos candidatos no Ídolos?

Luiza: “Olha, a minha vivência é grande, mas a exigência do programa é mesmo cada vez mais alta! Eu não estou esperando ver nenhuma Zizi Possi pronta aqui (risos). Estou lidando com o material real que a gente tem. Eu me comovo muito com as histórias. As pessoas acham que, por eu ser filha da minha mãe, não passei por dificuldades e não levei “nãos”. Mas, quando vejo as histórias da meninas que estão correndo atrás do sonho, já levaram muito “nãos” e já passaram perrengue para poder cantar, eu me identifico muito!”

Texto: Larissa Faria
Entrevista: Eliane Calixto
Foto: Edu Moraes/Divulg/Rede Record

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