Entrevista com Joelma: “Quanto mais forte a pancada, mais forte você fica”, diz a cantora

Entrevista com Joelma: a cantora afirma que o DVD Avante foi o mais difícil da sua carreira, mas afirma: quanto mais forte a pancada, mais forte você fica

- Foto: Reprodução/Facebook

Joelma gravou, em São Paulo, o DVD Avante. Com participações especiais, como Ivete Sangalo, Solange Almeida e Ivete Sangalo, o novo trabalho da cantora marcou uma nova fase de sua carreira, uma vez que se trata do primeiro solo. Confira a entrevista com Joelma, na qual ela fala sobre os desafios que enfrentou e sua relação com os fãs.

Por que você escolheu o nome Avante para esse novo trabalho?

“Pensamos em vários nomes para esse projeto: Fênix, Avante… Quando conversei com os compositores, pedi para que as letras falassem de superação, de recomeço, de ir em frente e tudo com uma pegada alegre”.

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Depois de gravar tantos DVDs, esse foi mais difícil ou mais fácil?

“Esse foi o mais difícil da minha carreira toda porque, naquele momento, eu não tinha muita cabeça para trabalhar. Mas fui com o que eu tinha dentro de mim. E tive muito apoio dos meus amigos, compositores, produtores, empresários… Aí ficou mais fácil. Recebi o completo apoio dos meus filhos, pois até então, estava aquela confusão na cabeça deles. Afinal, não é fácil quando, de repente, a vida desmorona”.

Como foi a escolha do repertório que tem músicas da Marília Mendonça e participações de Ivete Sangalo e Solange Almeida?

“O meu empresário, que trabalha muito com sertanejo, trouxe as músicas e eu gostei muito. Marília não está aí à toa, ela é muito talentosa. E para o repertório, todo mundo deu palpite, pois é um reinício e não queríamos errar. Quando encontrei a Ivete no Multishow, enquanto fazíamos um bate-papo ao vivo pela internet, ela me perguntou quando eu gravaria uma música com ela. Eu falei: ‘Fechou, meu DVD é no mês que vem’. E ela topou. A Solange conheço há muitos anos, desde o início da Calypso. Eu estava procurando uma mulher poderosa e ela é tudo isso”.

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No início da carreira você sofreu muito preconceito por ser uma cantora do Norte. Isso ainda acontece?

“Acho que, hoje, não mais. Mas isso me ajudou muito no início da minha jornada. Eu gosto muito de desafio. Se não houvesse esse preconceito, não existiria Calypso. Eu aprendi que, às vezes, essas dificuldades existem para a sua superação. Quanto mais forte a pancada, mais forte você fica. Você cai no chão e, quando levanta, levanta de frente”.

A fidelidade dos seus fãs foi fundamental para essa nova fase da sua carreira?

“Nós temos uma relação de muito amor e carinho. Eles cuidam muito de mim e tenho prazer de cuidar um pouquinho deles também. Sempre que posso, após os shows, distribuo cerca de cem pulseiras para que possamos conversar, nos abraçar, para eu saber um pouco da vida deles também. Nessa minha transição foi muito importante receber esse carinho que plantei durante muitos anos e colhi na hora certa. Isso me deu força para prosseguir”.

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Texto: Fernanda Rosa/Colaboradora | Entrevista: Bruno Rodrigues/Colaborador | Edição: Érika Alfaro

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