Entrevista com Gabriel Braga Nunes

Confira um bate-papo com o galã que fala sobre a nova microssérie da Globo

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Gabriel Braga Nunes

Foto: Alex Palarea e André Muzell / AgNews

De volta às telinhas com O Canto da Sereia, a nova microssérie global, que deverá ir ao ar em janeiro de 2013, Gabriel Braga Nunes contou um pouco sobre seu personagem, que contracena com Ísis Valverde, a protagonista da trama, fala de sua preparação para a microssérie e revela seus planos para o próximo ano. Confira:

Guia da Tevê: Fale um pouco sobre seu personagem.

Gabriel: “O Paulinho de Jesus é o produtor musical da Sereia. É um cara que viu essa mulher cantando num barzinho e teve a ideia de transformá-la em um ícone pop. Se apaixonaram perdidamente e a história de amor termina muito mal. Tanto que ele se torna o principal suspeito da morte dela no primeiro momento.”

Guia da Tevê: Você esperava voltar ao ar tão cedo? Afinal, você emendou esse trabalho com Amor Eterno Amor.

Gabriel: “Não esperava voltar ao ar tão cedo, mas também não estava fechado. E quando o José Luiz Villamarim (diretor) me falou, me interessei de cara. Quando o projeto é estimulante, a gente não sente tanta falta de férias.”

Guia da Tevê: O que o fez se interessar tanto?

Gabriel: “Tive uma experiência muito boa com o Zé quando eu fiz minha primeira novela na Globo, Anjo Mau, em que eu interpretava um vilão, o Olavinho. O Zé dirigiu muitas cenas do meu personagem e foi bem legal trabalhar com ele. Foi gostoso receber agora o telefonema dele para essa série. Aceitei antes de ler o roteiro. Mas quando cheguei perto e vi a equipe, o texto, tudo, vi que era um belíssimo trabalho para se estar.”

Guia da Tevê: Como foi a preparação para viver esse personagem?

Gabriel: “Acredito muito no ir descobrindo o trabalho no próprio ato de fazer o trabalho. Acho bonito isso na televisão. Aqui é obra fechada, mas houve um dado forte e estimulante: algumas cenas foram subtraídas do roteiro, de modo que gravamos várias sequências sem sabermos o que exatamente acontecia no fim. Isso deu um gás diferente. A gente foi gravando tentando imaginar o que levava àquela cena ou onde aquela cena iria parar.”

Guia da Tevê: Como funciona essa relação amorosa do Paulinho com a Sereia?

Gabriel: “Eles têm uma tórrida paixão. Paulinho vê ela cantando num bar e enxerga um grande potencial para transformá-la em um ícone pop. E vai criando condições para fazer isso.”

 

Gabriel Braga Nunes e Ísis Valverde

Foto: Alex Palarea e André Muzell / AgNews

Guia da Tevê: Alguns personagens, inclusive o seu, têm uma ligação forte com o candomblé. Como foi seu contato com essa religião?

Gabriel: “Eu já conhecia um pouco do candomblé e conheci melhor agora. Acho bonito, fascinante, mas não tenho nenhuma relação pessoal com essa religião. Um dos personagens, o da Fabiula Nascimento, é uma mãe de santo. Muitas cenas nossas são dentro de um terreiro. O meu personagem se reinventou na Bahia. Tem uma história de vida conturbada e foi para a Bahia se reinventar. E o terreiro tem papel fundamental na reinvenção desse homem.”

Guia da Tevê: Algum projeto para 2013, depois que a série acabar?

Gabriel: “Ainda não sei exatamente o que vou fazer. Estarei na televisão, mas não sei exatamente em que projeto.”

Guia da Tevê: Você vem emendando um trabalho no outro, mas sempre gostou de manter certa independência da televisão. O que está acontecendo com você?

Gabriel: “Estou gostando muito de fazer televisão. Já há algum tempo. Tenho me sentido artisticamente realizado na televisão, o que me faz não sentir tanta falta do teatro, por exemplo, que foi a minha casa durante tantos anos.”

Guia da Tevê: Mas de onde vem essa satisfação?

Gabriel: “Tenho tido boas equipes, uma relação gostosa de bastidores. Não sei explicar, mas estou sendo bem aceito, bem recebido nesse veículo.”

Guia da Tevê: Você esperava alcançar esse patamar na televisão?

Gabriel: “Minha história com a tevê não foi premeditada. No início, eu nem cogitava fazer televisão. No meio do caminho, achei que eu deveria experimentar e que era muito cedo para eu ficar me fechando só no teatro e deixando de lado a tevê e o cinema. Para minha surpresa, foi muito gostoso. Desde Razão de Viver, no SBT, que foi minha primeira e uma experiência muito boa. É claro que tive momentos mais felizes, outros nem tanto, mas eu gostei bastante. E a coisa foi criando vida própria. Em nenhum momento concebi essa fase profissional. Mas também não trabalhei contra, eu sempre estive aberto para isso acontecer.

Guia da Tevê: Sente falta de estar mais presente no circuito alternativo de teatro do Rio e de São Paulo?

Gabriel: “Ainda não tenho isso. Artisticamente, estou realizado nos trabalhos que tenho feito na tevê. Mas não tenho dúvidas de que a qualquer momento eu vou voltar para o teatro e vou produzir algum trabalho mais autoral, que carregue a minha assinatura.”

 

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