O paulista fala das repercussões de seu personagem Olavo, em Passione, e os acontecimentos da trama
Guia da Tevê: O “Olavo” tem uma vida muito agitada com a “Clô”. Como são as reações do público em relação ao casal?
Francisco: Eu sou paulista, mas moro no Rio há anos. Em São Paulo é uma loucura. Os paulistas param o carro na Avenida para te ver porque não é tão comum ver artista. E no Rio eu vejo o assédio em portarias, farmácias, mercados… Quando saio do estúdio, esqueço um pouco o trabalho. Mas você chega aos lugares e as pessoas vão falando com você sobre a novela, o personagem, elogiam…
Guia da Tevê: Mas comentam sobre o fogo dos dois? Eles são fogosos…
Francisco: Isso poderia ser, em outro contexto, olhado com críticas.
Guia da Tevê: A Bete vai acabar se aproximando do Olavo. Você acha que ele vai balançar por causa disso?
Francisco: A gente não sabe se a vida imita a arte ou a arte imita a vida. Mas ainda não sei de que forma essa relação entre eles vai ser desenvolvida.
Guia da Tevê: Qual será a reação do Olavo ao saber que tem um filho de 55 anos?
Francisco: Não sei, mas eu não paro de pensar nisso. E os netos? Com certeza vai ser um momento emocionante na trama.
Guia da Tevê: Quando o Olavo souber que o Berilo tinha uma esposa na Itália e enganou a filha dele, o que ele vai fazer?
Francisco: A gente não tem ideia. Não sei mesmo o que pode acontecer.
Guia da Tevê: Você curte Copa? Vai assistir aos jogos?
Francisco: Quem não gosta de Copa? Eu adoro. Nunca me esqueço do mundial de 1970. Quando falam de outros anos, não lembro muito bem. Mas a de 70 eu lembro mesmo.
Guia da Tevê: Você sempre foi considerado um dos maiores galãs da tevê. Como você enxerga isso hoje? Ainda se sente nessa posição?
Francisco: Nunca tive nada contra esse título, mas fiz a Escola de Artes Dramáticas, tenho uma boa formação.
Entrevista: Márvio Gonçalves/Colaborador
Foto: João Miguel Júnior/Divulgação TV Globo