A babá dos filhos de Jacquin foi presa em flagrante na madrugada do domingo (3) suspeita de furtar um relógio de luxo do chef. O crime foi descoberto quando a mulher do cozinheiro Rosângela Menezes Jacquin recebeu uma foto de uma mulher que estaria furtando residências em bairros nobres de São Paulo.
Segundo a polícia, sete vítimas reconheceram a babá dos filhos de Jacquin como a responsável dos furtos na casa, e além disso, relataram que ela usava calmantes para dopar crianças que cuidava. O relógio que ela furtou do chef era ‘Frederique Constant’ e é avaliado cerca de R$ 20 mil.
Quando Jacquin recebeu a foto sobre os roubos realizados da babá, ele estava em um jantar com amigos, entre eles o delegado Roberto Monteiro Júnior, da 1ª Seccional Centro.“O relógio é mais um bem material, meus filhos é o que tenho de mais valor”, disse o chef.
A babá tentou se defender das alegações, porém a verdade veio a tona “Ela disse que não tinha pego nada da casa do Jacquin, mas descobrimos que ela tinha usado o cartão de crédito da Rosângela para comprar duas passagens aéreas para amigos dela virem no Nordeste para cá”, disse o delegado.
Também foram encontrados fotos do relógio de Jacquin e uma nota de 500 euros do celular da babá. Após investigações, foi descoberto que ela passou o pertence para um receptador que trabalha em uma galeria no Centro de São Paulo.
A babá dos filhos de Jacquin foi presa por falsificação de documentos e furto qualificado. Ela irá receber prisão preventiva e o receptador também, aliás “Ele vendia os relógios para Itália e Argentina”, contou.
Mulher havia sido presa em janeiro
A mulher já havia sido presa por furto em janeiro deste ano por policiais do 78º Distrito Policial, nos Jardins, em São Paulo e recebeu uma condenação e mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio Grande do Norte.
No momento da prisão do receptador, o homem que agia junto com a babá, ele reagiu e tentou esfaquear um dos investigadores. Ele foi preso em flagrante e vai responder por receptação e resistência.
O G1 teve contato com as investigações e segundo Monteiro, “a mulher usava uma profissão lícita [babá] para roubar, ter acesso às residências a serem furtadas, ter acesso às babas de outras casas.”