Tony Ramos, está interpretando o misterioso Zé Maria, em ‘A Regra do Jogo’. Muitos mistérios ainda rondam o personagem, e ele conversou com a nossa reportagem, e contou que não quebra nenhuma regra no jogo da vida!
“O meu jogo é muito claro. Com ética e com determinação. Olho no olho e respeito ao próximo. É fácil viver. As pessoas é que complicam com ganância, com inveja, e com querer ter aquilo que não podem ter”, relatou o cultuado ator.
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Confira o papo completo com a Guia da Tevê:
Guia da Tevê: Conte-nos um pouco mais do misterioso Zé Maria?
Tony Ramos: Eu sei muito bem quem é o Zé Maria (risos). O Zé é aquele cara que faz tudo. Que teve uma oficina mecânica, trabalhou como eletricista. Até ter a sua vida virada de cabeça para baixo por ser acusado por um crime que ele jura ser inocente. Ele foge da polícia e daqueles que ele chama de ‘eles’. Mas, ninguém sabe quem são ‘eles’. Só quem tem a resposta para essa pergunta é o João Emanuel Carneiro. Nem um ator sabe.
Como foi o convite para interpretar esse homem tão misterioso?
O Zé Maria foi um convite do João Emanuel Carneiro e da Amora Mautner. Estou encantando com a qualidade do texto em si. O meu personagem é muito misterioso. O público vai ficar muito curioso. Ele é um personagem extremamente enigmático. Tenho certeza que ele seja o mais ‘escorregadio’ da trama. Ele era um cara perfeito. Até toda a tal acusação que virou a vida dele de cabeça para baixo. A luta desse homem é provar a sua inocência. Então é isso. Quando ele acha que vai poder ‘serenar’, as pessoas dizem que ele está sendo novamente perseguido. Ele vai ficar fugindo durante toda a trama. Haja fôlego!
Quais são as pessoas que ainda acreditam nele?
As duas pessoas que acreditam nele são a Djanira (Cassia Kiss) e Adisabeba (Susana Vieira). Adisabeba sempre o ajudará. Além do filho, Juliano (Cauã Reymond). Realmente está sendo muito bom trabalhar com esses nomes.
Como foi o laboratório (pesquisa) para construir esse personagem?
Não fiz laboratório nenhum. Foi zero! Só tive uma reunião com o autor e com a diretora e discutimos o texto. Foi só isso!
O que mais te encanta no texto do João Emanuel?
A brasilidade do texto me encanta muito. É um texto muito Brasil! E, principalmente nessa novela, ele discute muito o que é o bem e o que é o mal. O que é de fato o bem para um e o que é de fato mal para o outro. Nesse texto, ele discute claramente o que é a ética. O texto é primoroso. Estou muito feliz em fazer parte dessa novela.
O que o senhor vê dessa nova geração que pensa em ser celebridade e não ator/atriz?
Você não pode generalizar! Me desculpe. Tem grandes atores jovens de muito talento. Aqui mesmo, nesse elenco, temos Cauã Reymond e Marco Pigossi. São maravilhosos! Quem acredita em ser celebridade não é legal. Para ser ator, você tem que mergulhar no trabalho, estudar e seguir em frente. Nesse elenco de ‘A Regra do Jogo’ não tem ator jovem pensando em ser celebridade. Posso te garantir.
O que tira o senhor do sério?
Eu não prejudico ninguém. Não tenho inveja de ninguém. Sou um cara feliz! O que me deixa triste é a soberba, soberba nas pessoas. Isso me entristece.
E, essa corrupção toda envolvendo o nosso país? Você acha que ainda tem jeito?
Claro que o Brasil tem jeito! O Brasil é o meu país e eu tenho muito orgulho de ser brasileiro. Minha nação! Tenho muita fé na virada do meu país. Corrupção tem que ser punida e ponto final. Que a justiça seja feita punindo os culpados. É mais simples que dois mais dois é igual a quatro.
O povo brinca muito com o senhor na rua. Falando, o Tony do Friboi?
Para sim. Mas não para falar da Friboi. Mas, tem muita gente que brinca sim. Eu fico feliz. Pois, é uma campanha de sucesso. Eu tenho 51 anos de profissão. E essa propaganda deu muito certo. Eles estão comprando a carne. Então, tá tudo certo. Ninguém me chama de Tony da Friboi. Não tem isso.
O senhor quebra alguma regra do jogo da vida?
Não! O meu jogo é muito claro. Com ética e com determinação. Olho no olho e respeito ao próximo. É fácil viver. As pessoas é que complicam com ganância, com inveja, e com querer ter aquilo que não podem ter.
Entrevista: André Romano/Colaborador