Em forma de apito, chiado, cigarra, grilo, abelha, cachoeira, motor, sirene ou panela de pressão. Os sons ouvidos por quem sofre com os chamados zumbidos são infinitos. Mas é fato que, independente do tipo, dia após dia, o problema se torna mais estressante. Tanto que, segundo pesquisa da American Public Health Agency, ele tem o título de terceiro sintoma mais incômodo, perdendo somente para dor e tontura intensas e intratáveis.
No Brasil, estima-se que, pelo menos, 28 milhões de pessoas já o tenham vivenciado em alguma circunstância da vida. Percebido nos ouvidos ou na cabeça sem que haja uma fonte sonora ao redor, ele pode estar relacionado a diversas doenças e, por isso, merece atenção especial e um diagnóstico cauteloso feito por profissionais da área de otorrinolaringologia. Entre as principais causas do zumbido estão problemas relacionados ao sistema auditivo, além de alterações metabólicas, hormonais, psicológicas, odontológicas, cardiovasculares ou musculares da região de cabeça e pescoço.
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O diagnóstico é feito através de histórico clínico e exames para avaliação auditiva e de sangue. Para o tratamento, é fundamental saber a causa. Por exemplo, se há alterações hormonais, estas devem ser corrigidas. Se há problemas circulatórios, precisamos amenizá-los. Vale ressaltar que determinadas situações podem piorar o sintoma. Na lista estão o estresse, o sedentarismo e as alterações no colesterol, triglicerídeos e glicemia. Para que o tratamento seja adequado estes agravantes devem ser corrigidos.