O cérebro é uma máquina de enorme complexidade, com muito a ser desvendado ainda. Estudos na área garantem que o órgão possui diversas regiões, sendo cada uma delas responsável por desenvolver funções e comportamentos específicos. De um modo mais simplificado, imagine o cérebro dividido em duas grandes metades: direita e esquerda.
Segundo Luciana Barros, presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), “no hemisfério esquerdo, prevalecem as aprendizagens lógicas e a linguagem; já no hemisfério direito predominam a flexibilidade, o estado emocional, a capacidade de ter ideias diferenciadas e funções não-verbais”.
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Apesar dessa diversidade de funções, no processo de aprendizado, ambos os hemisférios são utilizados simultaneamente. “O cérebro é um organismo único que funciona em consonância com os demais elementos que o compõe”, esclarece a especialista. Luciana explica ainda que a aprendizagem está entre o conhecimento e o saber, é “o que eu faço com aquilo que o outro quer me ensinar”, explica. O correto seria dizer que aprende-se com o cérebro, e não que ele é que aprende. Então, quais seriam formas simples de aprender com maior eficiência? Vamos descobrir em algumas lições a seguir!
11 dicas para desenvolver seu aprendizado
1. Seja curioso. Assim, você estará sempre em busca de aprender coisas novas.
2. Respeite sinais de fome e saciedade.
3. Tenha uma alimentação saudável, com um cardápio variado e na quantidade adequada de cada alimento.
4. Não estude enquanto estiver se sentindo cheio logo após as refeições.
5. Mantenha uma rotina durante o dia para ter uma boa noite de sono.
6. Seja crítico. Procure questionar aquilo que aprende.
7. Estude em um ambiente que te agrade.
8. Faça uma pausa de 5 minutos a cada uma hora de estudo.
9. Analise a qual modo de aprendizado você se adapta melhor: materiais visuais, sonoros, entre outros.
10. Crie ou aprenda músicas fáceis de memorizar para conteúdos mais difíceis.
11. Reúna-se com outras pessoas para trocarem experiências.
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Consultoria: Luciana Barros, presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp)
Texto: Andrey Seisdedos/Colaborador – Edição: Giovane Rocha/Colaborador