Vacinas: você sabe como elas surgiram e de que forma agem?

As vacinas são essenciais na hora de controlar algumas doenças, como gripe e varíola. Mas você sabe como elas surgiram e como funcionam?

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O sistema imunológico por si só já é capaz de montar uma eficiente barreira contra muitos doenças. Ainda assim, diante de certos inimigos, as defesas do organismo acabam sucumbindo – basta ver epidemias de gripe, varíola ou sarampo, que já foram no passado muito ameaçadoras. Se já não despertam tanto medo hoje em dia é porque foram colocadas sob controle. Isso, graças a uma das maiores invenções na história da medicina: as vacinas.

 

As vacinas previnem doenças e protegem o organismo

FOTO: iStock e Getty Images

 

Como surgiram as vacinas?

No final do século 18, o médico britânico Edward Jenner fez uma descoberta revolucionária. Ele constatou que algumas vacas apresentavam uma variação da varíola mais branda do que a vista nos humanos, o mesmo acontecendo com as pessoas que as ordenhavam. Observou que tais pessoas também eram mais resistentes à varíola humana. Então, ele passou a reproduzir o mesmo processo em outras pessoas, inoculando nelas pequenas amostras do vírus, o que as tornou mais imunes ao problema.

 

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Sendo assim, o processo de vacinação pode ser interpretado como um “treino” da doença, um combate em escalar menor, para que depois o organismo saiba como reagir quando estiver seriamente ameaçado. “O que a vacina faz é promover um estímulo artificial que produz uma reação de imunidade. Essa reação é provocada pela introdução de uma pequena amostra do vírus, que pode estar já inativo ou vivo. Então, o corpo reconhece que aquele micro-organismo não faz parte dele. A partir dali, o organismo cria anticorpos especificamente contra aquele vírus . Você simula a doença, de forma que a reação já esteja preparada diante do perigo real”, descreve o infectologista Paulo Olzon.

 

Por que sempre existe uma nova vacina contra a gripe?

Como uma estratégia para sua sobrevivência, os vírus apresentam a capacidade de sofrerem mutações com o passar do tempo. Por isso mesmo, as vacinas precisam ser atualizadas periodicamente, tão logo novos subtipos de gripe (chamados de cepas) são isolados pelos cientistas.

 

 

 

Texto Marcelo Ricciardi/Colaborador

Consultoria Paulo Olzon, infectologista

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