A má circulação é o ponta inicial para o desenvolvimento da trombose, que pode se tornar algo mais sério: embolia pulmonar!
por Redação Alto Astral
Publicado em 17/04/2017 às 09:07
Atualizado às 13:42
Você já deve ter se cortado alguma vez ao longa da vida, não é? Nessa situação, se tudo estava bem com a sua saúde, o sangramento estancou sozinho em questão de minutos. Isso acontece porque as plaquetas formam um trombo (coágulo) no local do ferimento para impedir que o sangue continue escorrendo. Depois de um tempo, o comum é que esse trombo se dissolva e a circulação volte ao normal. Entretanto, algumas pessoas apresentam distúrbios capazes de formar um coágulo em locais que não têm sangramento – e é exatamente aí que as complicações aparecem.
Foto shutterstock.com
Ainda está confuso sobre o que é a trombose? O neurologista e coordenador do Núcleo de Atenção e Tratamento da Esclerose Múltipla (NATEM) do Hospital Bandeirantes, Felipe Augusto Vigarinho, ajuda com essa explicação: “A trombose é o processo de coagulação do sangue dentro de um vaso sanguíneo ou dentro do coração, formando trombos. Pode ser arterial (ocorrer em uma artéria, vaso que leva sangue aos órgãos) ou venosa (ocorrer em uma veia, vaso que retira sangue dos órgãos)”. Geralmente, a doença atinge os membros inferiores e, devido a sua estrutura sólida e amolecida, um pedaço do coágulo pode se soltar e seguir o trajeto da circulação, causando problemas como a embolia pulmonar. Para definir qual o tipo da trombose (venosa ou arterial) é preciso descobrir sua origem, ou o que a desencadeou. Dentre os fatores que podem favorecer esse problema estão questões genéticas e estilo de vida, como tabagismo e obesidade.
Trabalhar na mesma posição por várias horas é um grande problema Foto istock.com/getty images
A doença é mais propensa em pessoas que apresentam uma predisposição genética, mas alguns cuidados básicos podem garantir qualidade de vida e proteger o organismo. Pensando nisso, descubra cinco maneiras práticas de manter a saúde em dia:
Consultoria Felipe Augusto Vigarinho, neurologista e coordenador do Núcleo de Atenção e Tratamento da Esclerose Múltipla (NATEM) do Hospital Bandeirantes
Leia também:
Leia também
ASSINE NOSSA NEWSLETTER
Ao assinar nossa newsletter, você concorda com os termos de uso do site.