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Como lidar com os fungos no verão? Saiba quais tipos de micoses existem e o melhor jeito de evitá-las! Proteja sua saúde e viva bem!
- Foto Istock.com/getty images

Como tratar doenças de pele causadas por fungos

Como lidar com os fungos no verão? Saiba quais tipos de micoses existem e o melhor jeito de evitá-las! Proteja sua saúde e viva bem!

O verão chegou: a época de passar o tempo na piscina, na praia e aproveitando para pegar uma corzinha e curtir o que há de bom. Porém, é importante levar em conta algumas precauções quando se fala de umidade em excesso.

As doenças do verão podem aparecer a qualquer momento, principalmente depois de uma temporada na praia. A dermatologista Márcia Pontes explica as principais causas das micoses e como fugir desse problema tão incômodo:

Como tratar doenças de pele causadas por fungos

FOTO: Divulgação

Fuja dos fungos!

Segundo a médica, “micose é o nome genérico dado a várias infecções causadas por fungos. Existem cerca de 230 mil tipos de fungos, mas apenas 100 que causam infecção. Visto que os fungos estão em toda a parte, é inevitável a exposição a eles”.

Portanto, todo cuidado é pouco! No verão, é mais comum os fungos se reproduzirem, por conta da alta umidade de clubes e piscinas. “Isso pode dar origem a um processo infeccioso que, dependendo do fungo ou da região afetada, pode ser superficial ou profundo”, revela a dermatologista.

Formas de contágio

Márcia Pontes apontou as formas mais comuns de contágio da doença:

  • Contato com animais de estimação
  • Chuveiros públicos
  • Lava pés de piscinas e saunas
  • Andar descalço em pisos úmidos ou públicos
  • Uso de toalhas compartilhadas ou mal lavadas
  • Equipamentos de uso comum (botas, luvas)
  • Uso de roupas e calçados de outras pessoas
  • Uso de alicates para cutícula e tesouras não-esterilizadas
  • Contato com material contaminado em geral.
  • Usando de roupas úmidas por tempo prolongado.
  • Uso de sapatos fechados
  • Doenças como diabetes ou que afetem o sistema imunológico
  • Exagero no uso de sabonetes e sabões degermantes  (os que prometem matar todos os germes e bactérias são mais agressivos e causam um ressecamento ao retirar a oleosidade natural da pele) que provoquem  destruição da barreira natural da pele

Principais sintomas

Dependendo da micose e do local em que ela se manifesta, a doença pode ser grave ou fácil de tratar. Existem dois tipos: as micoses superficiais (os fungos se localizam na parte externa da pele) e as micoses profundas (infecções que afetam a profundidade da pele ou subcutâneas).

Conheça os tipos de micoses e veja como se prevenir

FOTO: Thinkstock

Entre as micoses superficiais, a mais conhecida é a frieira, também chamada de “pé-de-atleta”. “Em alguns casos, a cura pode demorar vários meses. A onicomicose (infecção fúngica da unha) também é extremamente frequente na população adulta, particularmente nas unhas dos pés. A Pitiríase Versicolor, conhecida vulgarmente como pano branco, é uma micose superficial causada pela levedura Pityrosporum ovale. No couro cabeludo e áreas extensas do peito ou face podem surgir infecções por fungos ou leveduras como a caspa e a dermatite seborreica”, explica a especialista.

Nas micoses profundas, o problema pode ser grave a ponto de infectar órgãos internos: “Na micose subcutânea normalmente a infecção fica restrita à pele. Na micose profunda, os fungos se espalham através da circulação sanguínea e linfática. Podem infectar a pele e órgãos internos como pulmões, intestino, ossos e até mesmo o sistema nervoso”.

Alguns procedimentos diminuem o risco de se contrair uma micose:

  • Sempre use sandálias;
  • Evite andar descalço em pisos úmidos;
  • Nunca use toalhas compartilhadas, especialmente se estiverem úmidas ou mal lavadas;
  • Após o banho enxugue-se bem, principalmente nas áreas de dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e virilha;
  • Use sempre roupas íntimas de fibras naturais como o algodão, pois as fibras sintéticas prejudicam a transpiração;
  • Verifique se os objetos de manicure, como alicates, tesouras e lixas são esterilizados. Melhor ainda se tiver um de uso exclusivo seu;
  • Em contato prolongado com detergentes use luvas e enxágue as mãos toda vez que usar esponja;
  • Evite utilizar pentes ou escovas de cabelo de outras pessoas;
  • Evitar uso de roupas molhadas.
Mulher loira na piscina

Foto: Shutterstock

Como tratar?

A dermatologista dá algumas dicas de como tratar o problema:

  • Lavar diariamente a área infectada;
  • Secar muito bem sem friccionar;
  • Usar toalhas diferentes para limpar outras zonas do corpo;
  • Cortar o cabelo, pelos e unhas atingidos;
  • Trocar diariamente as meias.

Nunca se esqueça de procurar a ajuda de um dermatologista. Se as doenças não forem cuidadas a tempo, podem levar à infecção graves.

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Texto: Isabela Zamboni Consultoria: Márcia Pontes – dermatologista – RJ Membro da International Society of Dermatology Telefones: (21)  2611.3861 – 2259.7744

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