ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, oferece nova opção de tratamento para câncer de pulmão. O medicamento nintedanibe chegou ao Brasil em 2016 e foi o primeiro procedimento adotado para tratar Fibrose Pulmonar Idiopática. Agora, foi aprovado como intervenção para adenocarcinoma de pulmão, se combinado com outro agente, o docetaxel, é usado após a primeira linha de quimioterapia.
O tipo mais comum de câncer de pulmão é o adenocarcinoma, representa 40% dos casos. Geralmente, os pacientes são diagnosticados em estágio já avançado. Além disso, também podem apresentar progressão da doença durante ou após a quimioterapia. Os dois medicamentos combinados, nintedanibe e docetaxel, mostraram-se mais eficazes do que a manipulação isolada do docetaxel. A combinação colaborou para o aumento da sobrevida dos pacientes, até mesmo os de estágio mais avançado.
Pesquisando o remédio
O estudo LUME-Lung 1, realizado com 1300 pacientes de 27 países, constatou que os dois remédios garantiam a sobrevida das pessoas por mais de 1 ano. Grande vantagem se comparado com os 10,3 meses alcançados pelo docetaxel isolado. Os indivíduos tratados também não apresentaram progressão da doença e não necessitaram de uma linha subsequente de tratamento. Os efeitos colaterais manifestados são considerados controláveis, o que auxilia na melhor qualidade de vida dos pacientes.
“A aprovação de nintedanibe para câncer de pulmão no Brasil reforça o posicionamento inovador da Boehringer Ingelheim (empresa farmacêutica) em oncologia, área importante na qual a empresa vem investindo e avançando nos últimos anos. Reflete, ainda, os esforços constantes da Boehringer Ingelheim em encontrar as melhores alternativas de tratamento e oferecer soluções de saúde de grande valor terapêutico para a sociedade”, afirma Thais Melo, Diretora Médico Científica da Boehringer Ingelheim do Brasil.
Tratamento para câncer de pulmão
O nintedanibe impede a multiplicação das células que causam as fibroses (cicatrizes) no tecido pulmonar, diminuindo a velocidade do avanço da doença. Também esta sendo estudado no tratamento de outras 3 variações da doença: câncer de pulmão de não-pequenas células, de ovário e colorretal.
Texto: Michele Custódio/Colaboradora | Consultoria: Thais Melo, Diretora Médico Científica da Boehringer Ingelheim do Brasil
LEIA TAMBÉM: