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Entenda como o hormônio ouabaína pode ser uma das principais esperanças da ciência para descobrir a cura de doenças neurodegenerativas. Apesar de embrionária, a pesquisa é promissora e mostra resultados positivos no tratamento para Alzheimer!
- Utilizado em camundongos, o hormônio foi responsável por reduzir o processo inflamatório em células cerebrais. FOTO: Shutterstock.com

Tratamento para Alzheimer: nova descoberta de pesquisadores brasileiros pode encurtar a busca pela cura da doença!

Entenda como o hormônio ouabaína pode ser uma das principais esperanças da ciência para descobrir a cura de doenças neurodegenerativas. Apesar de embrionária, a pesquisa é promissora e mostra resultados positivos no tratamento para Alzheimer!

Apesar de ser uma doença ainda sem cura, pesquisadores brasileiros do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da USP, descobriram um novo caminho que pode encurtar a distância para a cura de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Trata-se de um hormônio produzido pela glândula adrenal chamado ouabaína. O estudo, que foi publicado no periódico acadêmico Scientific Reports, indica que o hormônio é capaz de reduzir os processos inflamatórios causadores das doenças neurodegenerativas. Ao administrá-lo em células da glia do córtex cerebral de camundongos, os pesquisadores constataram que o processo inflamatório induzido foi contido (confira a reportagem completa divulgada no Jornal da USP). Conheça mais sobre a doença e sobre esse possível tratamento para Alzheimer!

Mas afinal, o que é?

O Alzheimer é classificado como uma doença neurodegenerativa progressiva. Suas alterações ocorrem nas células cerebrais, os neurônios. “A doença se inicia de forma lenta, com a perda de memória sendo o principal sintoma. Essa perda de memória acomete informações recentes (o paciente consegue se lembrar de sua infância, mas não lembra o que comeu ou onde foi ontem), atrapalha as atividades diárias, faz com que o paciente repita a mesma coisa várias vezes”, exemplifica o neurologista Flávio Sekeff Sallem. Ocorre predominantemente em pessoas acima dos 65 anos (apesar de existirem casos eventuais em pessoas mais jovens) e a evolução clínica pode variar dependendo do caso.

Por dentro do cérebro

Quando uma pessoa está com Alzheimer, ocorre a perda progressiva da massa cerebral, tal como a morte das células nervosas. Desta maneira, todas as funções corporais vão sendo afetadas, desde as mais simples até as mais complexas. Como consequência, os ventrículos (como são chamados os espaços naturais do cérebro) aumentam de tamanho, criando várias cavidades maiores do que o normal. Somado a isso, acumulados de proteínas acabam se juntando às células nervosas restantes, fator que está sendo estudado pelos cientistas como uma possível causa da agressividade e avanço da doença. “O Alzheimer acarreta a redução progressiva da memória e da função cognitiva global, com prejuízo das habilidades intelectivas previamente adquiridas, comprometendo a área ocupacional, social, afetiva e comportamental. Veem-se prejuízos em torno de 87% na memória, de 70% na linguagem e de 45% para a parte visuoespacial e atenção”, explica a neuropsiquiatra Evelyn Vinocur.

 

Consultoria: Evelyn Vinocur, neuropsiquiatra e Flávio Sekeff Sallem, neurologista

 

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