Aproveitando o lançamento do filme original da Netflix “O mínimo para viver”, que conta a história de uma jovem que está passando por um grave transtorno alimentar, a anorexia. E que durante a trama mostra a luta diária e os bastidores da vida de alguém não aceita o próprio corpo. Você sabe como identificar quando alguém está passando por essa situação?
Pequenos detalhes
São alguns indícios que diferenciam as pessoas que possuem um transtorno alimentar de alguém que esteja cuidando da saúde alimentar. “O transtorno alimentar é caracterizado pelo temor em ganhar peso, ainda que o paciente esteja muito abaixo do considerado ideal, sendo incapaz de impor limites para a magreza, podendo chegar à desnutrição”, pontua a a endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Vivian Estefan.
A obsessão pelo controle o peso e a rejeição de alimentos são as características mais conhecidas quando fala-se em transtornos alimentares, mas existem outros que também são recorentes:
*Não aceitar a perda drástica de peso
*Cortar a comida em pedaços pequenos
*Compulsão por atividades físicas
*Não comer perto de outras pessoas
*Consumir remédios como laxantes, diuréticos e inibidores de apetite sem orientações médicas
*Não aceitar convites para eventos para evitar comer
Sinais
A pessoa com algum tipo de transtorno alimentar apresenta sintomas característicos, como a pele manchada ou amarelada, queda de cabelo, irregularidade menstrual, fraqueza, alterações das unhas, boca seca, extrema sensibilidade ao frio, perda de massa óssea e atrofia muscular. O diagnóstico da doença deve ser realizado por um especialista, “o médico deverá realizar um interrogatório com o paciente, um exame físico e possivelmente outros testes complementares para o correto diagnóstico”, explica a especialista.
Um passo de cada vez
Quem se encontra em uma situação com essa, muitas vezes, não faz ideia da gravidade do problema. Quando diagnosticado, o distúrbio precisa ser tratado com acompanhamento nutricional e psicológico. Trata-se de uma recuperação lenta e gradativa, em que o apoio familiar é essencial.
Texto: Michele Custódio/Colaboradora | Consultoria: Vivian Estefan, endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo
Vasconcelos
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