O Aedes Aegypti é o mosquito responsável pela transmissão da dengue, zika, febre amarela e o chikungunya. Para ficar longe de todas essas doenças, o caminho mais fácil seria a eliminação do inseto, porém o que parece simples se torna complicado. A reprodução do Aedes acontece em locais com água parada e o combate aos focos do mosquito se tornou uma difícil disputa. Com isso, o jeito é buscar alternativas para minimizar as doenças.
O surto recente de microcefalia aumentou a necessidade de frear o avanço dos casos de zika, por isso, o mundo corre contra o tempo na esperança de encontrar uma solução. A luz no fim do túnel parece ser a vacina contra o vírus. Vários laboratórios buscam a fórmula que poderá compor a vacina, porém o resultado de tanto esforço não será imediato.
O grupo francês Sanofi Pasteur estuda a possibilidade de desenvolver a vacina contra o vírus e similares em até cinco anos. Pode até parecer muito tempo, mas é a metade da média para a descoberta de vacinas imunizantes. Esse é o mesmo tempo em que a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) acredita viabilizar a vacina.
Essa “rapidez” é graças a Organização Mundial da Saúde (OMS) que classificou os casos de zika e microcefalia como emergência de saúde pública mundial, facilitando a obtenção de recursos necessários para tal feito. O alerta impulsiona parcerias entre empresas do ramo farmacêutico e também governos para que o estudo e vacina sejam concluídos em tempo reduzido. Por ter o mesmo vetor da febre amarela e da dengue as pesquisas para esses virais ajudam a diminuir o tempo de preparação para a defesa contra o zika vírus.
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Texto: Jaqueline Galdino/Colaboradora – Edição: Giovane Rocha/Colaborador