Quando o assunto é toxoplasmose, a maioria das pessoas, injustamente, associa a doença aos gatos, acusados de serem os principais transmissores. Porém, segundo dados da Sociedade Mundial de Proteção Animal, apenas 1% da população felina realmente participa da disseminação da doença que, em alguns casos, pode causar graves danos ao organismo.
Inocentados
A toxoplasmose já foi conhecida como “Doença do gato” – isso porque os felinos são os hospedeiros definitivos do protozoário. Os ovos do parasita, chamados de oocistos, são eliminados pelas fezes dos gatos. Mas, para infectar uma pessoa, é preciso que o oocisto permaneça exposto a temperaturas acima de 36ºC durante, no mínimo, dois dias, e seja ingerido. Portanto, cuidados básicos de higiene já são suficientes para prevenir o problema.
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Contaminação através da alimentação
A falta de higiene com a alimentação, por exemplo, é muito mais perigosa do que a simples presença de um gato no ambiente. O parasita pode ser adquirido pelas carnes cruas ou mal cozidas, por leite não pasteurizado, água contaminada, verduras e legumes mal lavados. Portanto, é fundamental manter a cozinha sempre limpa, armazenando as carnes congeladas e lavando muito bem todos os vegetais a serem consumidos.
Fonte: Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA); Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)