Conheça 6 principais atividades e terapias para tratar vícios
Os vícios, independentemente de quais sejam as causas, devem ser tratados o mais cedo possível para que os prejuízos não sejam agravados. Além do tratamento medicamentoso, recomendado em casos mais graves, existem opções alternativas para atenuar a dependência. Veja 6 tipos de atividades e terapias para tratar vícios
Conseguir se livrar de uma dependência não é uma tarefa simples, visto que o organismo reage à abstinência, geralmente, de formas bruscas. Entretanto, existem diferentes alternativas que podem facilitar o tratamento de uma adição ou distúrbio. Clique nas laterais das fotos abaixo e conheça 6 práticas e terapias para tratar vícios.
1. Terapia cognitivo-comportamental (TCC): uma das principais terapias para tratar vícios, a linha de atuação da TCC parte do pressuposto de que os pensamentos exercem muita influência sobre as emoções e, consequentemente, os comportamentos. O profissional trabalha para ressignificar o modo como a pessoa representa seus pensamentos em forma de ações. Com essa técnica, gradualmente, o paciente compreende melhor as causas de suas compulsões e, assim, pode atingir a remissão completa do que vem prejudicando o bem-estar. (Foto: iStock.com/Getty Images)
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2. Psicanálise: o analista conduzirá o indivíduo a confrontar suas próprias adversidades. Isso ocorre, de acordo com a psicóloga Christiane Vilhena, por meio da convocação da pessoa a assinalar quais são suas responsabilidades sobre aquilo que a afeta. “Um psicanalista estará, portanto, a serviço da escuta e interpretação dos conteúdos inconscientes relatados pelo paciente através de suas experiências, para que consiga identificar e elaborar suas questões”, elucida Vilhena. (Foto: Shutterstock.com)
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3. Terapia reichiana: Segundo o psicólogo e analista reichiano Nicolau José Maluf Jr., para examinar os vícios sob a ótica reichiana, primeiramente, é necessário apontar algumas características dos processos mentais. “Um jeito simples de fazer isso é dizer que nossos principais atos, escolhas na vida, simpatias e antipatias têm por detrás a ação de ‘forças’ que ativam a mente nessa ou naquela direção”, aponta o especialista. (Foto: iStock.com/Getty Images)
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4. Terapia EFT: A técnica de liberdade emocional (ou Emotional Freedom Technique, no nome original em inglês) é definida como uma versão da acupuntura sem a utilização de agulhas. Isso porque o especialista, por meio do toque com as pontas dos dedos, pressiona os mesmos pontos do corpo (meridianos) trabalhados pela acupuntura tradicional. Em paralelo a esse procedimento, como esclarece o terapeuta EFT Rodolfo Álvares Scanavini, “é abordada a lembrança de alguma emoção negativa diagnosticada e sentida pelo paciente, relacionada ao problema ou à doença que o mesmo manifestou e quer ser tratado”. (Foto: iStock.com/Getty Images)
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5. Atenção plena: a relação entre o mindfulness, tipo de meditação que foca no momento presente, e a medicina moderna originou um meio eficiente para se tratar vícios. O Programa de Prevenção de Recaídas Baseado em Mindfulness foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisa sobre Comportamentos Aditivos da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. Nele, segundo a psicóloga Daniela Sopezki, “são combinadas práticas de meditação formais (como bodyscan — escaneamento corporal), meditação sentada com foco na respiração, caminhada meditativa e movimentos em mindfulness”. Além disso, também são envolvidos elementos da terapia cognitiva para realizar a prevenção de recaídas. (Foto: Shutterstock.com)
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6. Exercícios físicos: o exercício, explica o médico especialista em medicina esportiva Mauro Olívio Martinelli, “é conhecido por criar novos neurônios no hipocampo, área do cérebro responsável pelo pensamento, pelas emoções e por induzir a liberação de diversos neurotransmissores”. Essas substâncias (no caso, a noradrenalina, serotonina, dopamina, endorfina e GABA) são conhecidas por provocarem a sensação de relaxamento, bem-estar e calma, o que torna as atividades físicas excelentes alternativas no tratamento de compulsões, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e distúrbios alimentares. (Foto: Shutterstock.com)
