Conheça a terapia breve, ideal para lidar com problemas pontuais

Apesar do nome popular, a terapia breve leva em conta mais o aspecto estratégico do que o tempo do processo

- Foto: Shutterstock

A busca por cessar, de maneira efetiva e rápida, o sofrimento pelo qual um paciente estava passando no momento provocou muitos estudos dos profissionais da psicanálise, até que surgiu a Psicoterapia Psicanalítica de Tempo Delimitado, também conhecida como terapia breve. Nesse método psicoterápico, o foco é na resolução de problemas imediatos, sem aprofundar tanto o processo de autoconhecimento.

“Foco e solução de problemas são as bases da psicoterapia moderna. Não há necessidade de anos de terapia para resolver problemas que costumam ser superáveis ou curáveis em meses”, observa Bayard Galvão, psicólogo clínico especialista em psicoterapia breve. Apesar do termo ter se popularizado, o especialista ressalta que a terapia não precisa, necessariamente, ser chamada de breve, pois a postura ideal é que seja estratégica, objetiva, existencial e realista.

Sendo assim, o diferencial dessa modalidade de tratamento não consiste apenas no tempo limitado – que pode ser até mesmo pré-definido, dependendo do caso e do que o paciente venha a estabelecer em acordo com o profissional –, mas também na questão estratégica: o diagnóstico é feito, o problema é colocado em foco e a solução é realizada de maneira objetiva.

Para quem é indicado?

Segundo Bayard, a terapia breve é ideal “para quem espera da psicoterapia o que espera da medicina, ou seja, eficiência e mudança”. Para isso, é muito importante que, ao procurar ajuda profissional, o indivíduo esteja aberto para entender seus problemas e, além disso, disposto a mudar o que for necessário.

Quais métodos são utilizados?

Um dos grandes diferenciais da terapia breve é que, ao contrário da psicanálise, em que o terapeuta assume uma postura de “neutralidade”, o profissional que segue esse método possui papel significativo durante o tratamento, caracterizando-se por ser uma figura participativa.

As abordagens adotadas nessa modalidade terapêutica podem variar, mas o especialista salienta que algumas dinâmicas como hipnose, relaxamento, comunicação estratégica, filmes, dramatizações dos problemas, histórias e leituras sobre os assuntos são tratados na psicoterapia para, além de qualquer coisa, “aprender a lidar bem ou curar, na medida do possível, sofrimentos do viver e desenvolver virtudes para ter uma vida mais leve, como saber diferenciar o que inspira felicidade do que acha que trará felicidade”.

Texto: Redação Alto Astral | Consultoria:  Bayard Galvão, psicólogo clínico, especialista em psicoterapia breve

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