Perder peso e não voltar a engordar é uma realidade possível se você acreditar e tiver consciência de que pode (e deve) fazer isso; pelo menos, é o que garante o neurologista Sidney Chioro, de São Paulo (SP). “O grande problema é o risco de desacreditar que pode se tornar magra. Quando a pessoa não acredita, ela desanima”, argumenta o médico. Na técnica dele, a primeira ideia a ser entendida é que o ser humano nasceu para comer e ser magro. Além disso, é preciso olhar a comida como um benefício para o emagrecimento e para a saúde, e não encará-la como um grande perigo.
Impulso, a origem do excesso
O método desenvolvido por Chioro é conhecido como Emagrecer Comendo Bem, que não usa regime, remédio ou ginástica para eliminar os quilos a mais. As bases do processo surgiram a partir de pesquisas da Universidade de Paris, que esclarecem como alguns povos europeus comem muito e mesmo assim são magros. Na técnica, a pessoa pode ingerir de tudo, mas sem o impulso da gula, que é uma das principais causas do ganho de peso.
Emoções x comida
“A pessoa está triste, com raiva, não tem o que fazer, está sem fome e mesmo assim come. O que mais engorda é esse impulso de comer, que a pessoa em geral nem percebe, e a faz engordar”, esclarece Chioro. A ação do método através de imagens retira as causas do ganho de peso, não sendo necessário restringir a comida. Esta técnica enfraquece o impulso de comer, a retenção intestinal e a resistência ao emagrecimento. A alimentação passa a ser pela verdadeira necessidade de comer, e a pessoa não só emagrece como permanece no peso ideal, além de melhorar o funcionamento dos rins e do intestino, outro fator agravante do ganho de peso. “Quando os rins e intestinos não eliminam tudo o que deveriam, o que fica retido se acumula, formando depósitos de gordura”, explica.
A relação da comida com o cérebro
“O cérebro tem uma área responsável por controlar as emoções (sistema límbico), e outra área que controla a fome verdadeira (hipotálamo), que devem funcionar separadamente. Quando forma-se uma conexão errada entre elas, qualquer emoção vira fome e a pessoa come por impulso, não por necessidade, e acaba engordando”, alega Chioro. Esse método corrige a comunicação errada do cérebro e a pessoa passa a comer somente quando sente fome, emagrece e fica mais fácil permanecer magra. A técnica devolve o prazer verdadeiro de comer, reeducando o cérebro a pensar e agir como magro.
Texto: Fernanda Vasconcelos | Consultoria: Sidney Chioro, neurologista de São Paulo (SP)
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