Conheça os principais sintomas de esclerose múltipla

Os sintomas da esclerose múltipla costumam se manifestar através do sistema neurológico e, geralmente, evoluem para a perda de capacidades físicas

- Os sintomas de esclerose múltipla são de ordem neurológica e física. FOTO: iStock

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória autoimune que afeta o sistema nervoso central, comprometendo o cérebro e a medula espinhal. De acordo com o neurocirurgião, Eduardo Barreto, ela caracteriza-se pela perda da bainha de mielina, protetora das fibras nervosas, em decorrência de um processo inflamatório no qual o próprio corpo “ataca” as células cerebrais. Esse quadro resulta na perda da capacidade de condução das fibras nervosas até a medula espinhal, o que pode causar quadros de paralisia, dificuldade de se locomover ou de movimentar outros membros, além de afetar a sensibilidade corporal. A empresa EUROIMMUN, especialista em diagnóstico laboratorial, listou os principais sintomas da esclerose múltipla.

Os sintomas mais comuns identificados nos pacientes que convivem com a doença são:

  • Fadiga
  • Cansaço
  • Visão turva
  • Fala arrastada
  • Dificuldade para se locomover e realizar tarefas diárias
  • Alterações no controle de urina
  • Entorpecimento ou formigamento nas pernas ou de um lado do corpo
  • Visão dupla ou perda visual prolongada
  • Desequilíbrio
  • Tremor
  • Descontrole do esfíncter (segurar as fezes)
Apenas o exame clínico pode diagnosticar corretamente a doença.

Apenas o exame clínico pode diagnosticar corretamente a doença. FOTO: iStock

Os sintomas de esclerose múltipla aparecem, geralmente, em surtos que servem para classificar cada caso:

*Esclerose múltipla remitente recorrente ou surto remissão (EMRR): consistem em surtos que duram dias ou semanas, mas depois desaparecem e o paciente tem períodos de melhora.

*Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP): há progressão da doença, apesar dos tratamentos e o paciente não tem surtos com frequência.

*Esclerose múltipla secundária progressiva (EMSP): pacientes que evoluíram do quadro de surto remissão e vão piorando lentamente.

O diagnóstico da esclerose múltipla é clínico e feito com a ajuda de testes laboratoriais. “Os exames de imagem, em especial, a ressonância magnética, são essenciais para a comprovação da hipótese clinica. Já
os tratamentos visam a recuperação do sistema imunológico e incluem diversos medicamentos e os cuidados dependem do estado neurológico do paciente”, completa Eduardo. A esclerose múltipla é degenerativa e ainda não tem cura.

O exame clínico é importante, pois existem algumas doenças que são relacionadas à esclerose e que somente ele pode diferenciar. São elas doenças desmielinizantes, neuromielite óptica, síndromes paraneoplásicas, vasculites sistêmicas, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Sjöegren, síndrome do anticorpo anticardiolipina, doença vascular cerebral, síndromes infecciosas como sífilis meningovascular, doenças degenerativas entre outras.

 

Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Eduardo Barreto, neurocirurgião

 

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