O excesso de informações que as pessoas recebem diariamente – a maioria vinda da internet – faz com que o cérebro se esgote com facilidade ao processar todos os dados. Isso pode causar quadros de maiores níveis de estresse e ansiedade, fadiga mental, memória danificada, alterações no sono e no humor, dores de cabeça constantes, entre outros sintomas. Tudo isso configura a síndrome do pensamento acelerado, que acomete, geralmente, profissionais da saúde, jornalistas, professores e alunos. Porém, é cada vez mais comum que crianças e adolescentes que permanecem por muito tempo no ambiente digital desenvolvam esse distúrbio.
Por ser um conceito relativamente novo, elaborado por Augusto Cury, muitas vezes é confundida com o transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), em virtude dos sintomas apresentados serem similares, resultando em um diagnóstico equivocado. Contudo, é sempre válido lembrar que casos de ansiedade patológicos diminuem a qualidade de vida e impedem que as pessoas alcancem seus objetivos.
“A ansiedade nos rouba do presente, desta forma o nosso foco passa a ser as preocupações com o futuro. Estando ansiosos, os indivíduos não conseguem entregar o eu melhor, não produzindo no mais elevado potencial e, consequentemente, atrapalhando qualquer tentativa de mudança de hábitos na vida para alcançar uma meta”, explica a coach de bem-estar Flávia Motta.
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