Ser sequestrado, por si só, já é um acontecimento traumático. Mas as coisas podem ficar ainda mais confusas e graves quando uma das consequências desse evento é um problema de nome curioso: a Síndrome de Estocolmo. Ela se caracteriza por ser um processo espontâneo de simpatia da vítima para com o seu sequestrador.
Uma das explicações para o desenvolvimento da Síndrome de Estocolmo é que o instinto de sobrevivência do sequestrado o faz demonstrar, de maneira quase inconsciente, uma atitude totalmente passiva em relação ao seu raptor. E, em alguns casos, é possível que essa ligação continue mesmo após o fim do sequestro. Em outras palavras, a vítima cria laços de amizade ou até mesmo de amor com o sequestrador.
Como identificar a Síndrome de Estocolmo?
Quando a vítima passa a ter atitudes que não confrontam o sequestrador e, inclusive, reproduz atos gentis e educados com o raptor, pode ser indício de que está desenvolvendo a Síndrome de Estocolmo. Essa reação pode até parecer irracional, mas diante de uma situação de estresse, permite que o sequestrado se desvincule da realidade de violência e, de maneira inconsciente, fique com a sensação de estar sendo protegido.
O diagnóstico do problema é feito por meio da análise dos sinais que a vítima dá depois de libertada do cativeiro, e também com o acompanhamento médico e psicológico da vítima. Por isso, sessões de terapias ou consultas com psicólogos são essenciais para que a saúde mental do sequestrado seja preservada.
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