Os sintomas da depressão não devem ser ignorados, principalmente em seus primeiros sinais, uma vez que, nessa fase inicial, o tratamento pode se mostrar mais eficaz. As consequências desse quadro podem levar à decadência cada vez maior da qualidade de vida da pessoa. Essa queda não só afeta a saúde do paciente como todas suas relações interpessoais, o que justifica esse ser o distúrbio número um em incapacitação no trabalho em todo o mundo.
A reabilitação desses trabalhadores depressivos juntamente com quem sofre com ansiedade custa, segundo estudo liderado pela agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU), um trilhão de dólares (mais de nove trilhões de reais) ao ano à economia mundial, proporcionando um retorno quatro vez maior em relação ao “investimento”. “A depressão faz com que o indivíduo não consiga produzir, pois vivencia sinais de pessimismo e desencanto com a vida. Também apresenta dificuldades para tomar decisões, dificuldade para realizar tarefas, irritabilidade ou impaciência e muitas vezes dificuldade de terminar as coisas que começou”, indica Glaucia Benute.
No pior dos casos, o distúrbio pode virar a razão para a pessoa tirar a própria vida, sendo essa a segunda causa de morte mais frequente em pessoas entre 15 e 29 anos de idade, abrangendo mais de 800 mil vítimas de suicídio, segundo dados da OMS.
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Consultorias: Glaucia Guerra Benute, coordenadora do curso de psicologia do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo (SP); Marcia Mathias, psicóloga, sexóloga, psicopedagoga, hipnoterapeuta clínica, coach, presidente da Ahierj (Associação de Hipnose do Estado do Rio de Janeiro) e vice-presidente da ASBH (Sociedade Brasileira de Hipnose).
Texto e entrevistas: Giovane Rocha/Colaborador – Edição: Augusto Biason/Colaborador