Enquanto algumas crianças contam os dias para voltar à sala de aula e rever os amiguinhos, outras tornam a ida à escola um momento dramático. Mas calma, esse problema tem solução. Essa situação é muito comum, já que a criança pode não se sentir segura naquele ambiente. Se o seu filho não quer ir à escola, Luciana Brites, psicopedagoga e uma das fundadoras do Instituto NeuroSaber, dá sugestões de como acolher o pequeno e solucionar o problema.
Adaptação na escola
“Nos dias de hoje, muitos pais acabam tendo, por conta do dia a dia e por conta das demandas de trabalho, que colocar os filhos cada vez mais cedo na escola. E é óbvio
que quanto mais cedo você coloca esse filho na escola menos ele vai ter dificuldades de adaptação neste ambiente. Mas é muito importante que os pais passem essa mensagem positiva do colégio, dizendo que ele ajuda muito a criança, que é um
ambiente onde pode compartilhar conhecimento e amizades.”
Por que elas choram?
“Na verdade, algumas crianças acabam chorando para ir para à escola por vários motivos. Temos que ver o contexto do porquê ela está chorando. É o primeiro dia de aula? Ela nunca foi para a escola? Ela já foi para a escola e de repente começa a chorar? A gente sempre tem que entender onde o choro está inserido. No começo das
aulas, principalmente as crianças que nunca tiveram contato com o ambiente escolar, acabam passando por uma situação que gera uma ansiedade e elas, muitas vezes, não sabem falar sobre isso, então, a forma que elas apresentam é o choro.”
Acolhimento sempre
“É sempre bom comparar conosco quanto adultos: se chegamos em um ambiente novo, não ficamos nervosos? As crianças também ficam. Então, se o seu filho não quer ir à escola, é preciso entender e dar força, encorajar, falar que está ali e que vai dar tudo certo.”
Estimule seu filho
“A gente tem que entender e estimular a criança. Ela pode estar com medo, por exemplo, de alguma coisa que aconteceu na escola e os pais têm que mostrar para ela que não precisa se preocupar com aquilo, que ela dá conta de fazer a atividade e que a mãe, o pai, ou o cuidador está ali para estar apoiando ela.”
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