Setembro verde: a doação de órgãos é o significado dessa data tão importante, que visa salvar vidas!

Aproveite o setembro verde para se informar sobre essa atitude tão cheia de amor ao próximo, que é proporcionar uma nova chance de viver para alguém!

- Uma única pessoa é capaz de salvar a vida de várias outras e trazer felicidade para diferentes famílias.Manifeste aos seus familiares o seu desejo de doar órgãos! FOTO: Istock.com/GettyImages

Aí vai uma excelente notícia: você sabia que o índice de doações de órgãos vem aumentando progressivamente nos últimos anos no Brasil? É isso mesmo! Segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), houve um crescimento de 24% entre 2012 e 2016. No entanto, ainda assim, esse número está abaixo do índice observado em países que se destacam na doação. No entanto, a expectativa e trabalho da entidade são para que haja um crescimento continuado, em torno de 10% ao ano, nos próximos anos. No entanto, existe muita desinformação e falta de conscientização sobre o processo decisório. A situação mais comum é quando os interessados deixam de comunicar aos seus familiares a decisão de serem doadores e assim, deixam de ajudar a salvar mais vidas. Familiares e amigos precisam saber desse desejo para passá-lo à frente e para que as doações aconteçam. Por isso o setembro verde é tão importante, pois visa conscientizar as famílias e aumentar o índice de manifestações de interesse. Saiba mais!

 

É preciso se manifestar!

De acordo com nefrologista e presidente da ABTO, Dr. Roberto Ceratti Manfro, muitas vezes, a negativa ocorre porque os familiares não sabem do interesse dos seus pais, filhos e cônjuges, por exemplo, em relação à doação de órgãos. Segundo a mesma entidade, no Brasil, em 2016 a recusa familiar à doação de órgãos foi de 43%, considerados potenciais doadores. “Não há documentos ou protocolos para registrar o desejo de doação em vida. A pessoa que tiver interesse em doar deve simplesmente avisar sua família e amigos de sua decisão”, destaca Manfro. Esse deve ser o principal ponto de atenção para aqueles que querem dar uma nova chance a uma nova vida.

Fator decisivo

No Brasil, o único tipo de óbito que permite a doação de órgãos é a morte encefálica, a qual após confirmada, a família é consultada de forma respeitosa e empática para saber se a decisão foi manifestada pela pessoa que faleceu. Caso isso não tenha acontecido, a família é consultada sobre a possibilidade da doação e assim pode decidir. Só no último ano, foram realizados 22.489 transplantes no Brasil, considerando os seguintes órgãos e tecidos: rim, fígado, pâncreas, coração, pulmão e córnea. E esse número pode aumentar a partir do momento que mais pessoas compreenderem esse processo simples – mas, muitas vezes, desconhecido por aqueles que querem ser doadores. “Informação é a base para qualquer tomada de decisão. Queremos, cada vez mais, trazer relevância para esse tema, destacando que um doador pode salvar ou melhorar as vidas de até 10 outras pessoas”, pontua o nefrologista. Ele reforça que a doação é um ato de solidariedade, talvez o único que alguém pode fazer após a morte. Atualmente, no Brasil, existem, aproximadamente, 35 mil pessoas aguardando por um transplante.

 

Consultoria: Dr. Roberto Ceratti Manfro, nefrologista e presidente da ABTO

Fonte: Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) e portal Outra Vida Nova Chance 

 

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