Na onda da sustentabilidade, o secador de mão a ar foi considerado uma excelente alternativa às tradicionais toalhas de papel. Contudo, um estudo da Universidade de Westminster, na Inglaterra, publicado no Journal of Applied Microbiology, constatou que o aparelho pode não ser tão vantajoso assim. Isso porque, ao secar as mãos com ar, eles podem espalhar uma grande quantidade de fungos e bactérias pelo ambiente.
No estudo, os pesquisadores limparam as mãos com luvas em uma solução líquida com o vírus MS2. Logo depois, eles testaram os métodos das toalhas de papel descartáveis, os secadores de mãos com jatos de ar e também as máquinas de ar quente.
A conclusão foi que os secadores e as máquinas de ar espalharam quase 1.300 vezes mais bactérias, vírus e fungos em relação às toalhas de papel. Isso porque, ao usar o papel, o vírus se espalhou por uma área de 25 cm ao redor de onde estava. Com a máquina de ar quente foi de 75 cm e as máquinas de jato de ator espalharam por 3 metros. Além disso, o estudo também levanta a hipótese de que os secadores são capazes de transmitir também a H1N1.
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