Algumas doenças graves que foram erradicadas no país há anos voltaram a afetar a população recentemente, preocupando instituições e profissionais de saúde no geral. É o caso do sarampo, por exemplo. Segundo Rosana Richtmann, infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana , as vacinas desempenham um papel fundamental na proteção contra doenças e não existe nada mais eficaz em saúde pública do que imunização. Saiba mais sobre o assunto!
Previous Next "A vacinação é a forma mais eficaz de se prevenir o sarampo e outras doenças. Quanto mais pessoas imunizadas, menor a chance de termos pessoas doentes. É uma questão de responsabilidade social", conta a especialista - Foto: Pinterest A infectologista Rosana reforça que a população não pode deixar a vacinação cair no esquecimento. "Na atual realidade, as pessoas estão se esquecendo de se vacinar e também de imunizar seus filhos. Isso não pode acontecer, pois as vacinas são um dos mecanismos mais eficazes na defesa do organismo humano contra agentes infecciosos e bacterianos" - Foto: Pinterest Entenda o sarampo: Rosana ressalta que era uma doença erradicada e que, até o ano 2000, não existia mais casos no Brasil. "É um vírus de fácil transmissão e que gera diversas complicações. As bolinhas vermelhas só aparecem dias depois da doença adquirida e a patologia começa com tosse, febre, conjuntivite, coriza, entre outros sintomas. As pessoas imaginam que é uma doença leve, mas ela pode levar a sequelas muito sérias. Entre elas estão diarreia, infecção nos ouvidos, vômito, hemorragia, convulsões, hepatite, pneumonia bacteriana secundária e até sequelas neurológicas", explica - Foto: Shutterstock Como funciona a vacina? A vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral, que também imuniza contra caxumba e rubéola. A pessoa deve ter tomado duas doses com intervalo mínimo de um mês, desde que a primeira tenha sido adquirida depois de um ano de vida - Foto: Pinterest "As duas doses no primeiro ano do bebê protegem a criança para o resto da vida. Porém, quem não sabe se tomou a vacina, pode tomar novamente, sem problemas. O importante é a imunização", explica Rosana - Foto: Pinterest Essa vacina é oferecida nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do SUS, em todo o Brasil, e nas unidades privadas. Inclusive, o país é reconhecido por ter implementado o Programa Nacional de Imunização (PIN), que se destaca por ser um dos melhores projetos de imunização do mundo, atuando fortemente na prevenção e erradicação de doenças - Foto: Pinterest Em relação a efeitos adversos da vacina do sarampo, a infectologista comenta que são raros os casos considerados graves - Foto: Pinterest “Os efeitos colaterais mais comuns são dor no braço, vermelhidão e inchaço onde foi aplicada a vacina. Também podem ocorrer febre ou mal-estar passageiro. Em alguns casos, e dependendo do tipo de vacina, a pessoa pode apresentar sintomas parecidos com os da própria doença. Isso acontece pelo fato de a vacina ter em sua composição um vírus enfraquecido, mas incapaz de transmitir a enfermidade. Em casos mais extremos, porém muito raros, pode causar choque anafilático”, enfatiza Rosana - Foto: Pinterest
Consultoria Rosana Richtmann, infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana
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