O Ministério da Saúde realizou uma pesquisa sobre os hábitos alimentares dos brasileiros e o resultado foi preocupante: o cardápio das pessoas ainda é composto por muita carne gordurosa e pouca salada. Apenas 24% da população consome a quantidade salada recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além disso, também foi constatado que os homens consomem quase o dobro de carnes gordurosas do que as mulheres. O recomendado para conquistar qualidade de vida é variar bastante os tipos de vegetais e evitar o excesso de comida processada.
Salada sempre à disposição
Leves e nutritivas, as saladas são, muitas vezes, deixadas de lado nos momentos das refeições. E como a má alimentação é considerada um fator de risco para diversas doenças, como as cardiovasculares, a melhor medida é criar o hábito de colocar no prato – todos os dias – porções de frutas, verduras e legumes. Então, conheça motivos para adicionar a salada ao cardápio diário.
Ajudam no emagrecimento: podem ser feitas com ingredientes leves e ingeridas antes do prato principal, o que causa saciedade. “As folhas verdes e os outros vegetais, por exemplo, são pobres em calorias, podem ser consumidos em quantidade suficiente para saciar o apetite e são ricos em fibras, vitaminas e minerais importantes para o organismo”, afirma a nutricionista Juliana Castelli.
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Salada previne doenças: além dos nutrientes que fortalecem a saúde, a salada contém antioxidantes que combatem os radicais livres. Estes, em excesso, favorecem o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de doenças, como as cardíacas e até o câncer.
São práticas: algumas estratégias simplificam o dia a dia na cozinha e tornam a salada um prato superprático. “Comprar os ingredientes e já higienizar, cortar, picar (se for o caso) e armazenar faz com que o consumo seja descomplicado”, afirma a nutricionista Maiara Fidalgo.
Consultoria Juliana Castelli e Maiara Fidalgo, nutricionistas