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Curta o charme da Serra Gaúcha: Gramado, Canela, são Chico. Depois, faça um brinde ao Vale dos Vinhedos e perca-se ante a imensidão dos cânions brasileiros.
- Sozinho, à dois ou com os amigos, não importa: a Serra Gaúcha irá te encantar! Foto: Wikimedia Commons

Roteiro de viagem: a Serra Gaúcha irá te surpreender

Curta o charme da Serra Gaúcha: Gramado, Canela, são Chico. Depois, faça um brinde ao Vale dos Vinhedos e perca-se ante a imensidão dos cânions brasileiros.

O sul do Brasil é uma região bastante peculiar e diferente do restante do país. Programe sua viagem para os meses mais frios do ano, claro, quando a Serra Gaúcha é ainda mais atraente e disputada. Venha preparado para curtir lareiras, comidinhas fumegantes, entardeceres deslumbrantes…

É uma viagem para fazer a dois? Sim e não. Não dá para negar que as pousadas e hotéis super charmosos, os restaurantes à luz de velas e o típico ar europeu da região deixam o destino com jeito de lua-de-mel. Mas quem disse que um grupo de amigos não pode se divertir à beça com um roteiro de degustação pelos vinhedos, passeios pela borda dos cânions ou praticando rapel no interior de Gramado? Programas que valem para solteiros e casados. Basta ter bom humor.

Dias 1 e 2 | Gramado e Canela

A primeira é famosa principalmente graças a eventos como o Festival de Cinema, que acontece em agosto, e o Natal Luz em dezembro. Mas seu ponto forte é a época do frio, quando as folhas dos plátanos ficam amareladas, os pinheiros se enchem de pinhões, as chocolaterias ficam ainda mais apetitosas e as casas de fondue, irresistíveis com o cheirinho do queijo e o barulhinho do óleo a cozinhar as carnes. A verdade é que este recanto sul-brasileiro é uma tentação em termos gastronômicos. Há de tudo, do tradicional café colonial (embutidos, bolos, tortas, salgadinhos, cafés e vinhos em jarra) a restaurantes que servem pratos mais elaborados. Em outras palavras: Gramado e Canela contemplam os mais diversos gostos e bolsos. Outro exemplo disso é a hospedagem, pois você pode escolher entre hotéis que recebem grupos de excursões a preços mais baixos e padrão standart até pequenas pousadas aconchegantes e intimistas.

Imagem do Parque da Ferradura, na cidade de Canela, na Serra Gaúcha

O Parque da Ferradura está situado na cidade de Canela, na Serra Gaúcha, e recebe este nome pelo rio em formato de “U” que possui. Foto: Wikimedia Commons

Se o dia estiver ensolarado, programe uma visita aos parques do Caracol e da Ferradura em Canela. O primeiro guarda a Cascata do Caracol, uma queda d’água com 131 metros de altura. Quem tem fôlego, pode chegar à base da cascata através de uma escadaria com mais de 900 degraus.

Ao lado, encontra-se o parque da Ferradura, assim chamado devido ao formato em “U” do rio Ferradura, cercado por mata nativa: uma bela vista para se apreciar dos mirantes do local. Na estrada secundária que leva ao parque, há mais pousadas e casas de artesanato, onde se vende inclusive cestas de piquenique para quem deseja desfrutar ainda mais das áreas com bancos e mesas ao ar livre.

Seu interesse está nas compras? Vá para a via principal de Gramado, a rua Júlio de Castilhos, e para a rua Madre Verônica, também conhecida como Rua Coberta. Ali estão as melhores lojas de artigos em couro, sapatos, chocolates e artesanato, além de saborosos cafés e restaurantes.

Uma alternativa é conhecer a região da colônia ou agrícola. Há pouco tempo ninguém falava dela, mas agora já há tours em jipes que levam os mais aventureiros para a prática de rapel. A criançada gosta muito da Aldeia do Papai Noel, situada no Parque Knorr, no centro de Gramado. O lugar tem uma linda vista do Vale do Quilombo e agrada até quem já é crescidinho.

Foto de uma igreja da cidade de Gramado, na Serra Gaúcha, rio Grande do Sul

Gramado é considerada a “capital’ da Serra Gaúcha e é famosa pelo seu aconchego. Foto: Wikimedia Commons

Dia 3 | São Francisco de Paula

A partir de Gramado, pegue a RS-235 por 47 quilômetros. Você chegará à pitoresca São Francisco de Paula. Ela é uma das poucas cidades que ainda conserva a atmosfera gauchesca, portanto, não estranhe ao ver pelas ruas homens trajados a rigor, com bombachas e lenços no pescoço. O cartão-postal de São Chico (apelido dado pelos moradores) é o Lago São Bernardo. No inverno, os plátanos que o rodeiam ficam com as folhas vermelhas e amarelas, um espetáculo bonito de se ver. Ali está a Pousada do Engenho, eleita a melhor da América Latina pela revista americana Condé Nast Traveler, especializada em turismo de luxo. E basta chegar à pousada para entendermos o motivo da premiação: os dez chalés distribuídos no meio da mata nativa
são verdadeiros ninhos do amor.

A natureza também impressiona, e uma bela maneira de apreciar as cascatas, rios e matas são as cavalgadas oferecidas no Parque das Cascatas ou nas fazendas da cidade. Na rua principal de São Chico há lojas de artesanato, artigos de couro e restaurantes. Bem diferente do que acontece em Gramado, em São Francisco de Paula o turismo ainda dá os primeiros passos, apesar de já ter sua importância reconhecida. Pode-se dizer que São Chico é o que a capital da Serra Gaúcha foi há vinte anos.

Dia 4 | Vale dos Vinhedos

Seguindo pela RS-110 e pela BR-453, são 162 quilômetros até Bento Gonçalves, a mais importante região produtora de vinhos do Brasil. A cidade em si não tem grandes atrativos – o bacana mesmo está no Vale dos Vinhedos, a parte agrícola do distrito. Ali você encontra pequenas propriedades rurais; vinícolas grandes, como Miolo e Casa Valduga; e menores, como Don Laurindo, Vallontano e Pizzato. É justamente no Vale que estão as melhores opções de hospedagem. A charmosa Pousada Borghetto Santanna apresenta construções de pedra no estilo toscano. Já o Hotel Villa Europa é luxo total: possui o Spa Caudalie, uma franquia da grife francesa da região de Bordeaux, e seus tratamentos são feitos a base de vinho.

Nessa região, a programação fica por conta da visitação às mais de 30 vinícolas. Cada uma delas oferece roteiros diferenciados, que podem ser personalizados de acordo com o desejo do visitante. É possível acompanhar a produção do vinho desde o plantio das uvas até o engarrafamento da bebida, além de degustá-la, claro. Aproveite os passeios para saber mais sobre a história da família dona da vinícola. Grande parte delas começou com a chegada dos imigrantes europeus ao Vale dos Vinhedos, em 1850. Na década de 1990, elas se modernizaram e hoje produzem ótimos rótulos de brancos e tintos, para não falar em seus surpreendentes espumantes.

Imagem de uma viníciola na Serra Gaúcha

Conhecer as vinícolas da Serra Gaúcha é tanto uma experiência visual fascinante quanto gastronômica. Foto: Pixabay/nathsegato

Dias 6 e 7 | Cânions

Hora de pegar a estrada de novo, e rodar 172 quilômetros pela BR-285 e depois pela RS-110, em direção a dois parques nacionais vizinhos: Aparados da Serra e Serra Geral. Eles foram criados para proteger cânions que fazem parte da mesma extensão de montanhas e vales. Paredões de quase 1.500 metros de altura separam os Campos de Cima da Serra (como são chamados na região os municípios com altitude mais elevada e temperaturas mais baixas) do litoral, e também o
Rio Grande do Sul de Santa Catarina.

A cidade de Cambará do Sul é a principal porta de entrada para desbravar os cânions. O mais famoso deles, por sua verticalidade, é o Itaimbezinho, com mais de 700 metros de altura, no fundo dos quais corre o rio do Boi, entre cachoeiras e piscinas naturais. Há diversas trilhas para quem quer contemplação ou aventura, e informações sobre os percursos podem ser obtidas na sede administrativa dos parques. Nos locais com maior dificuldade de acesso é possível avistar animais ameaçados de extinção, como o lobo-guará, a suçuarana, o veado-campeiro e diversas espécies de gavião. Cachorros-do-mato, por lá também conhecidos como graxains, são presença quase garantida ao pôr do sol.

Fotografia do Cânion Fortaleza, na cidade de Cambará do Sul, na Serra Gaúcha

Cambará do Sul é o portal para os cânions da Serra Gaúcha. O Cânion Fortaleza (foto) é um dos mais populares e grandiosos. Foto: Wikimedia Commons

Se o Itaimbezinho é o mais conhecido, o Fortaleza ganha o título de cânion mais belo. Já a intrigante Pedra do Segredo é outra
formação imperdível da Serra Gaúcha: trata-se de uma enorme e pesada rocha equilibrada sobre uma pequena pedra! Apenas mais uma impressionante atração dessa terra onde a natureza e a cultura se revezam para garantir uma experiência inesquecível ao viajante.

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