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Muitas pessoas diagnosticadas com depressão ficam com receio de usar os remédios antidepressivos devido ao medo do vício. Afinal, os antidepressivos viciam?
- IMAGEM: Shutterstock.com

Remédios antidepressivos viciam?

Muitas pessoas diagnosticadas com depressão ficam com receio de usar os remédios antidepressivos devido ao medo do vício. Afinal, os antidepressivos viciam?

Apesar da prescrição médica, muitas pessoas diagnosticadas com depressão têm receio de iniciar o tratamento à base de remédios. Tudo porque existe a ideia, no senso comum, de que antidepressivos causam dependência. Segundo o neurocientista Aristides Brito, tal conceito é um mito! “Como são tratamentos longos, fica a sensação de que viciam”, assegura.

Um dos motivos para essa imagem negativa se dá pela utilização de ansiolíticos no tratamento à depressão. Esses medicamentos têm a capacidade de controlar a ansiedade, induzir o sono e colocar a pessoa em estado hipnótico.

remédios depressão

IMAGEM: Shutterstock.com

Segundo a psiquiatra Maria Cristina, os fármacos dessa classe são empregados apenas pelo tempo necessário, já que “eles agem em neurotransmissores diferentes dos antidepressivos e diminuem algumas das atividades dos neurônios”, sendo necessários cuidados médicos constantes.

“Eles provocam sensação de prazer e por isso acabam viciando. Assim, devem ser retirados de forma gradual para não provocar abstinência e outros problemas”, alerta o neurocientista Aristides Brito.

Uso perigoso

Apesar de necessário, o uso contínuo de antidepressivos pode trazer alguns riscos à saúde e alterações na funcionalidade de determinadas partes do corpo. Algumas mudanças biofísicas podem surgir, ocasionando temporariamente insônia, erupções cutâneas, além de dores — como de cabeça, musculares, articulares e de estômago. Náuseas e diarreia também podem ser um problema.

Os antidepressivos podem causar uma redução da capacidade de coagulação do sangue, já que há uma diminuição na concentração do neurotransmissor serotonina nas plaquetas. O médico responsável pela prescrição do medicamento precisa estar atento ao uso de outros medicamentos. Se o antidepressivo for tomado junto com outro fármaco que aumenta a atividade da serotonina, é possível desenvolver a chamada síndrome da serotonina.

Com isso, podem ocorrer palpitações, sudorese, febre alta, pressão arterial elevada, e, por vezes, delírios. Além disso, podem causar espasmos musculares e tiques, e ocorrer a diminuição do apetite e do desempenho sexual do paciente. Durante a gravidez, o uso deve ser acompanhado pelo médico responsável.

 

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Consultorias: Aristides Brito, neurocientista; Maria Cristina de Stefano, psiquiatra.

Texto: Augusto Biason/Colaborador – Entrevista: Ricardo Piccinato

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