Remédios contra a ansiedade fazem mal?

Os medicamentos podem ser aliados no tratamento de casos graves. Porém, é preciso acompanhamento médico. Afinal, os remédios mais ajudam ou atrapalham?

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Uma vez feito o diagnóstico de transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é preciso buscar ajuda especializada. Casos leves podem ser tratados com terapias alternativas e acompanhamento psicoterápico. Contudo, casos mais graves, que interferem na qualidade de vida do paciente, requerem auxílio psiquiátrico. É este profissional que irá averiguar a necessidade do uso de remédios.

Conheça os remédios mais indicados em casos de ansiedade

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Na bula

A prescrição de medicamentos depende dos sintomas, que podem ser físicos, emocionais e comportamentais, bem como sua gravidade. Os compostos mais comuns são os ansiolíticos, isto é, os tranquilizantes, tanto benzodiazepínicos (BZD) quanto não-BZD; antidepressivos, estabilizadores de humor e antipsicóticos.

Quando a intenção é uma redução rápida dos sintomas, as drogas mais usadas são as benzodiazepínicos. Já para uma resposta a longo prazo, usa-se medicação antidepressiva chamada de inibidor seletivo de recaptação da serotonina, substância produzida naturalmente pelo organismo e responsável pelo humor.

“Muitas vezes, o que se faz é combinar essas duas medicações no começo do tratamento porque os antidepressivos demoram algumas semanas pra fazer efeito. Nesse tempo, é possível controlar a ansiedade da pessoa com benzodiazepínico. Na medida em que a medicação antidepressiva está funcionando, começa a surtir o efeito terapêutico. Assim, se retira gradualmente o benzodiazepínico”, explica o psiquiatra Mario Rodrigues Louzã Neto.

Existe um grande debate sobre até que ponto os remédios fazem bem ou mal ao organismo. No entanto, o que se deve destacar é o uso correto de cada prescrição, sempre com acompanhamento médico.

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Consultorias: Mario Rodrigues Louzã Neto, psiquiatra e médico assistente e coordenador do Programa de Esquizofrenia (Projesq) e do Programa de Déficit de Atenção e Hiperatividade (PRODATH) no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Texto e entrevistas: Natália Negretti — Edição: Augusto Biason/Colaborador

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