Relacionamento: como a inteligência emocional pode ajudar?

Estar em um relacionamento é complicado, ainda mais quando as partes não se compreendem. Saiba que a inteligência emocional pode ajudar nesse caso

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Por trás da imagem carinhosa, muitos casais escondem uma batalha perpétua. Os sorrisos felizes nas fotos nem sempre significam real alegria. E, com o tempo, os defeitos da pessoa ao lado tornam-se insuportáveis. Alguns namoros, noivados e casamentos se desfazem nessas horas. Outros perduram, mas o convívio passa longe de ser satisfatório.

Então por que é tão difícil assim encontrar uma alma gêmea? Talvez porque se esteja esperando demais do outro: “Gosto de dizer que ter inteligência emocional num relacionamento é saber quem você é e quem o outro é. O maior problema, a meu ver, é o ser imaginário que criamos de nosso par”, pondera a professora, consultora e coach Dolores Affonso.

Esperamos demais do outro. Exigimos muitos e queremos que o outro seja o que sonhamos. Ou seja, aquilo que idealizamos nem sempre é a realidade e se encaixar neste perfil não é saudável para o parceiro e nem para o relacionamento”, alerta.

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Valorize-se no relacionamento

Controlar as expectativas passa por entender que o outro não é o grande responsável pela sua felicidade, que deve ser autônoma no interior de cada um. Eventualmente, será preciso ceder em alguns pontos, mas isso não significa que uma das partes tenha de se anular para se adequar à outra.

“O pensamento de que ‘somos um só’ é falso! Cada pessoa é única e tem seus próprios sonhos, objetivos e maneira de pensar e é preciso respeitar isso. Amor não é quando as pessoas pensam igual ou não enfrentam atritos e conflitos, mas quando conseguimos usar nossas emoções para transformar as adversidades em crescimento e aprendizado mútuo, mesmo com ideias e desejos diferentes”, lembra Dolores.

Algumas diferenças, aliás, podem fazer muito bem ao casal quando administradas de uma maneira emocionalmente inteligente, como destaca a consultora: “É muito importante compreender que os opostos se atraem, mas a convivência é difícil. Por outro lado, ser muito parecido pode gerar uma acomodação ruim no relacionamento. Falta desafio”. Amor próprio, que não significa viver sozinho, é um belo exemplo de inteligência emocional – inclusive, na hora de reconhecer que é melhor partir para outra.

 

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Texto e entrevista: Marcelo Ricciardi/Colaborador – Edição: Giovane Rocha/Colaborador

Consultoria: Dolores Affonso, professora, consultora e coach

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