Quando se fala em disciplinar o paladar e adotar novos hábitos, surge uma série de palavras diferentes para adicionar ao vocabulário do dia a dia. Contudo, algumas delas podem parecer confusas e a falta de entendimento do que elas significam dificulta todo o processo. Pensando nisso, elaboramos um pequeno dicionário da reeducação alimentar para tornar sua rotina mais simples.
Tire suas dúvidas sobre esses significados de termos de reeducação alimentar com ajuda dos nutricionistas Adriana Bassoul, Stéphanie Robi e Ricardo Zanuto.
Previous Next INDUSTRIALIZADOS: são todos aqueles que passam por processos industriais com o objetivo de aumentar seu tempo de conservação. Para isso, são incluídos em suas composições diversos produtos químicos, como corantes, aromatizantes e conservantes. Ou seja, eles acabam se transformando em alimentos prejudiciais à saúde. - Foto: Pixabay CALORIA: esse termo é bastante lembrado quando o assunto é emagrecimento. Nada mais é do que a quantidade de calor que determinado alimento fornece ao corpo após ser digerido e metabolizado. E por que contar calorias é algo tão comum? Para evitar o excesso ou a falta de energia, já que os dois extremos podem comprometer a saúde. - Foto: Pixabay E, lembre-se: a quantidade de calorias não é capaz de dizer se um alimento é saudável ou não - 1 copo de refrigerante, muitas vezes, apresenta menor quantidade dessa substância do que a mesma medida de suco de laranja, por exemplo. Então, sempre atente-se para uma alimentação saudável e mais equilibrada durante as suas refeições diárias. - Foto: Pixabay CARBOIDRATO: uma das moléculas mais abundante na natureza, formada por carbono, hidrogênio e oxigênio. Embora possa parecer um pouco confuso, sua função no organismo é bastante simples: ele é basicamente o combustível do corpo humano, como uma bateria, sendo que o cérebro o utiliza como fonte exclusiva de energia. - Foto: IStock “Além disso, também serve como reserva de energia, exerce função estrutural e é matéria-prima para biossíntese de outras moléculas”, explica a nutricionista Stéphanie Robi. Embora eles sejam fundamentais para o nosso organismo, é sempre bom equilibrar sua alimentação também com alguns produtos integrais e orgânicos. - Foto: Pixabay INTEGRAIS: de uma forma simples, os alimentos integrais são aqueles que não passaram por nenhum processo de refinamento, ou seja, mantêm todos os componentes originais e essênciais. Os cereais, por exemplo, possuem o gérmen (parte mais interna do grão), o endosperma e a película protetora, também conhecida como farelo. - Foto: Pixabay A vantagem dos integrais é que eles conservam também todos os nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do corpo humano. Diferente dos refinados que, junto com os componentes retirados (como a casca e a película, por exemplo), perdem parte das propriedades nutricionais e não são tão efetivos para uma alimentação saudável. - Foto: Pixabay Utilize trajes adequados (leves e que não dificultem a circulação); Comece a atividade de forma lenta e aumente a intensidade gradativamente, sempre respeitando seus limites, e ao sentir qualquer sintoma diferente, como desconforto ou dores intensas no braço, peito, pescoço ou queixo, interrompa a atividade imediatamente e procure um médico - Foto: iStock “A massa magra é tudo aquilo que não tem gordura, como o osso, o músculo, as vísceras e os órgãos”, explica o nutricionista esportivo Ricardo Zanuto. Por isso, não se assuste! Toda a atividade física praticada por você será revertida em benefícios para o seu organismo. Mesmo com o ganho de alguns quilinhos, essa circunstância é comum. - Foto: Pixabay ORGÂNICOS: para que um alimento tenha essa denominação, não basta que ele seja obtido sem a utilização de agrotóxicos ou procedimentos químicos. Esse é apenas um dos muitos aspectos que envolvem sua produção. “Ele deve obedecer aos princípios de uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais. - Foto: Pixabay Dessa forma, não utiliza qualquer tipo de substância química que coloque em risco a saúde humana e o meio ambiente. Não utiliza fertilizantes sintéticos solúveis, agrotóxicos e transgênicos”, ressalta a nutricionista Adriana Bassoul. E tem mais: ele tem de estar livre também de hormônios, drogas veterinárias, antibióticos e radiação ionizante. - Foto: Pixabay Conseguiu tirar algumas dúvidas com o dicionário da reeducação alimentar ?
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Consultoria: Adriana Bassoul e Stéphanie Robi, nutricionista; Ricardo Zanuto, nutricionista esportivo