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A alimentação depois da redução de estômago não poderá continuar sendo a mesma de antes. Confiras algumas dicas de nutricionistas sobre o assunto!
- Foto: iStock.com/Getty Images

Redução de estômago: é preciso reaprender a comer

A alimentação depois da redução de estômago não poderá continuar sendo a mesma de antes. Confiras algumas dicas de nutricionistas sobre o assunto!

Ter uma alimentação equilibrada é essencial a qualquer pessoa que quer levar uma vida saudável. Tratando-se de indivíduos que passaram por uma cirurgia bariátrica (redução de estômago), o cuidado com o que se consome deve ser maior. Isso porque um dos principais órgãos do sistema digestivo, o estômago, foi profundamente alterado e merece cuidados especiais. O acompanhamento nutricional de quem fez redução de estômago não acontece somente nos dias que seguem o pós-operatório. É preciso mudar os hábitos alimentares, adotando uma verdadeira reeducação alimentar antes mesmo da cirurgia.

 

ilustração de um estômago

Foto: iStock.com/Getty Images

Como bebê?

Há quem diga que a pessoa que passa pela cirurgia bariátrica adquire um estômago de bebê, tendo que reaprender a comer. A comparação — apesar de exagerada — não deixa de ter seu fundamento. Com a redução do estômago a quantidade de alimento que o paciente passa a ingerir é realmente reduzida. Devido a isso, a evolução da dieta pós-cirurgia deve ser lenta e gradativa, indo do líquido para os alimentos sólidos. “Os mecanismos de fome ficam suprimidos e o paciente precisa aprender a escolher prioridades de consumo. Outro ponto importante é aprender a mastigar bem e comer devagar”, destaca a nutricionista Alessandra Coelho.

Planejamento

Confira um planejamento geral indicado pela nutricionista Noadia Lobão:

  • Durante os 20 dias seguintes à redução, o paciente vai ingerir somente líquidos (sucos, chás, leite, iogurte, água de coco, caldos salgados e bebidas isotônicas).
  • Durante o mês posterior, o paciente deverá se alimentar com alimentos pastosos (mingau, purê, creme ou suflê de frutas, verduras ou legumes, arroz sob forma de papa, macarrão bem cozido, batata amassada, carnes desfiadas ou moídas).
  • Após a dieta pastosa, o paciente deverá seguir plano alimentar prescrito por nutricionista especializado.

 

  • mulher mostrando como ficou a roupa após emagrecer

Pouco que vale por muito

Faz parte da reeducação alimentar de um paciente que passou pela cirurgia ter uma alimentação baseada na qualidade e não somente na quantidade. “É importante que a pessoa entenda que como o volume ingerido é pequeno, a qualidade da alimentação deve ser ótima para garantir os nutrientes necessários”, afirma Alessandra. A formação de um novo hábito alimentar deve ser feita aos poucos, à medida que o paciente começa a entrar em contato com diferentes perfis e consistência de alimentos.

Prato ideal

De acordo com Alessandra, a prioridade do paciente bariátrico é sempre o consumo de proteínas, frutas, verduras e legumes e, por último, os carboidratos. “As proteínas, principalmente da carne vermelha, do leite e seus derivados, são de fundamental importância por serem fontes de ferro, vitaminas do complexo B, e o leite, de cálcio”, destaca a profissional. Já o consumo de carboidratos, como pães, massas e arroz, depende da aceitação do organismo do paciente.

 

Leia também: 

Do modo certo

A nutricionista Paula dos Santos Ribeiro lista alguns cuidados especiais no pós-operatório:

  • Consuma as refeições em temperaturas médias. Por estar sensível, extremos de temperaturas (muito quente ou muito gelado) não são bem tolerados pelo estômago.
  • Evite bebidas gasosas (água, refrigerante), alcoólicas, chá-preto, chá-mate, café, sopas industrializadas, doces, bolos, enlatados, pimenta e frituras que exigem muito da digestão.
  • Não consuma alimentos muito calóricos como milk-shake, leite condensado, creme de leite, sorvetes, pudins, chocolates, etc., pois são ricos em açúcar e podem causar diarreia, tontura, fraqueza, sudorese, palpitações, taquicardia, rubor, dispneia, sonolência, desmaios, náuseas, vômitos e dores abdominais.

Texto: Redação alto Astral

Consultoria: Alessandra Coelho, Noadia Lobão e Paula dos Santos Ribeiro, nutricionistas 

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