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Tirar ou não tirar a tireoide: essa questão depende do diagnóstico médico, que deve avaliar cada caso e suas variáveis. Entenda!
- Foto: Shutterstock Images

Quando operar a tireoide, você sabe?

Tirar ou não tirar a tireoide: essa questão depende do diagnóstico médico, que deve avaliar cada caso e suas variáveis. Entenda!

A glândula tireoide é essencial para a saúde do organismo, pois produz hormônios que influenciam na fertilidade, no humor, na memória, no controle emocional e no peso, por exemplo. Por isso, quando o diagnóstico revela o imperativo de remoção da tireoide, a resposta geralmente é de espanto e desconfiança. Afinal, quando realmente é necessário?

“Atualmente existe uma banalização das cirurgias de um modo geral e não é diferente no caso da tireoide. A cirurgia somente deve ser feita se for bem indicada, por um cirurgião experiente para evitar morbidades pós-cirurgia”, avalia a endocrinologista Gisah Carvalho, presidente do departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

 

 É necessário operar quando…

O tumor for maligno

“Existe um consenso entre a classe médica sobre a indicação de cirurgia sempre que o paciente é diagnosticado com um câncer da tireoide: aqui no Brasil é recomendada a retirada total da glândula tireoidiana”, explica a endocrinologista Ana Luiza Maia.

Ou seja, quando o diagnóstico vier maligno para o nódulo, a remoção é a primeira e única indicação. “Quando o câncer é diagnosticado em estágio avançado e for do tipo folicular ou papilar, pode ser indicado como tratamento adicional o iodo radioativo”, indica a profissional.

 

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Foto: Shutterstock Images

 

O bócio estiver grande e atrapalhar na respiração

“O aumento da tireoide é chamado de bócio e mergulhante quando ele passa para a parte do tórax, porque a tireoide é só na parte do pescoço”, explica a endocrinologista Rosa Paula Mello Biscolla.

Esses casos podem dar sintomas de compressão e dificuldade respiratória. “Por isso é indicado o tratamento cirúrgico da glândula, com remoção total da tireoide, a não ser nos casos em que apenas um lado está acometido por nódulo com crescimento, sendo indicado remoção parcial da tireoide“, destaca o cirurgião Giulianno Molina de Melo.

 

 

Problemas palpáveis (ou não)

Os nódulos de tireoide são comuns: “cerca de 60% a 70% dos pacientes femininos apresentam nódulos tireoideanos não palpáveis e detectáveis ao ultrassom”, aponta Giulianno.

Nos exames palpáveis, o número é de 30%. Dados gerais mostram que pessoas na faixa de 40 a 50 anos tem 50% de chance de apresentar nódulos. Porém, nem sempre eles são considerados problema para a glândula – até 90% dos nódulos encontrados são benignos.

“Uma parcela pequena possui risco de malignidade, assim, uma correta investigação pode afastar o temor do câncer e a necessidade de cirurgia“, ressalta o especialista. Apesar disso, os nódulos benignos não descartam o acompanhamento profissional, já que alguns podem levar ao hipotireoidismo – entre outras disfunções.

 

exame de saúde da tireoide

Foto: Shutterstock Images

 

Principais consequências da cirurgia

Durante a cirurgia de tireoide, como qualquer procedimento médico, algumas complicações podem acontecer, como: hematomas, lesões em nervos e queda de cálcio.

Porém, o cirurgião Giulianno destaca: “a probabilidade de ocorrer em lesões definitivas nestas estruturas, segundo a literatura médica mundial, é cerca de 1% a 3%”.

Geralmente a recuperação é bastante rápida, entretanto é indispensável, após a remoção, a reposição hormonal, além do acompanhamento médico regular.

 

Saiba mais:

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Consultoria: Ana Luiza Maia, endocrinologista e professora titular de endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pesquisadora do CNPq; Denize Pedretti, endocrinologista do Hospital Moriah; Rosa Paula Mello Biscolla, assessora média em endocrinologia do Fleury Medicina e Saúde; Gisah Carvalho, endocrinologista e presidente do departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); Giulianno Molina de Melo, cirurgião de Cabeça e Pescoço da Beneficência Portuguesa de São Paulo

 

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