A indesejada celulite é classificada em graus um, dois, três e quatro. Cada um deles exige diferentes tratamentos para minimizar as deformações na pele. Descubra abaixo em qual grau você se encaixa e quais as chances de se livrar dos furinhos:
Ilustrações: Ricardo Avancini
Grau 1
É o estágio inicial, em que os furinhos só aparecem quando a pele é pressionada ou os músculos comprimidos. Geralmente, surgem primeiro na região do bumbum. “Se a celulite for tratada nesse grau, a possibilidade de melhora é de 100%”, aponta Mônica Felici, médica dermatologista.
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Grau 2
A má circulação começa a comprometer a epiderme, camada superficial da pele, favorecendo o aparecimento da celulite. “Também começa a formação dos edemas. Surgem vasinhos arroxeados na região da celulite e não é preciso comprimir a pele para notar os furinhos. Nesse caso, a chance de melhora é de até 80%”, explica Mônica.
Grau 3
As fibras de sustentação da pele, como o colágeno e a elastina, estão endurecidos nessa fase, favorecendo a acentuação dos furinhos. O acúmulo de líquidos acaba inchando algumas partes do corpo, que ressaltam a celulite, passando a ser sentida ao toque. Geralmente, nesse estágio, a celulite vem acompanhada por flacidez e gordura localizada.
Grau 4
Nessa fase, a celulite está bem aparente, sendo vista através de depressões na pele e furos profundos. “As fibras formam nós e as células de gordura se agrupam até criarem nódulos, prejudicando a circulação. Os nervos podem ser comprimidos, o que faz a região ficar endurecida e dolorida ao toque”, atenta Mônica.
Texto: Júlia Prado | Consultoria: Mônica Felici, médica dermatologista; Paula Cabral, médica dermatologista e nutróloga
