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Saiba como incluir alimentos ricos em proteína no cardápio das crianças sem prejudicar o desenvolvimento infantil e nem sobrecarregar o organismo
- Foto: iStock.com/Getty Images

Proteína na infância: saiba por que controlar o consumo

Saiba como incluir alimentos ricos em proteína no cardápio das crianças sem prejudicar o desenvolvimento infantil e nem sobrecarregar o organismo

O primeiro alimento após o nascimento já tem boas doses de proteína: o leite materno. Ele oferece nutrientes importantes para suprir todas as demandas nutricionais, tanto que, até alguns meses de vida, não é preciso de outro ingrediente sequer.

As proteínas nele encontradas são fontes de aminoácidos essenciais, elementos importantes para a construção de tecidos e para a formação de outros compostos, como enzimas, hormônios e anticorpos. “Ou seja, são fundamentais para o desenvolvimento e o crescimento da criança”, ressalta a nutricionista Renata Alvarenga.

Porém, mesmo trazendo benefícios inegáveis para os pequenos, os alimentos proteicos devem ser ingeridos com moderação na infância. As quantidades variam de acordo com a idade e peso da criança.

 

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Foto: iStock.com/Getty Images

 

Período de amamentação

“Vale ressaltar que esse período de amamentação deve acontecer de forma natural com o leite da mãe até os seis meses de idade do bebê”, aponta Renata.

Quando esse vínculo não se dá de forma espontânea, alguns leites industrializados são alternativas para suprir as necessidades nutricionais do bebê. “São fórmulas lácteas, modificadas para imitar a composição do leite materno humano.

Porém, não podem ser consideradas substitutas perfeitas. É importante prestar atenção ao modo de preparo do leite, fornecido na embalagem pelo fabricante”, destaca a profissional.

 

Hora da papinha

A partir do oitavo mês, é possível introduzir carnes na alimentação de maneira gradativa, ou seja, desfiada e bem picada em conjunto com outros alimentos, como vegetais e leguminosas.

“Nesse período de desenvolvimento já existe um aumento da capacidade de realizações e de funções mais complexas pelo organismo do bebê. Mas lembre-se, sempre respeite os limites de aceitação da criança”, comenta.

Se ainda achar precoce para o consumo de carnes, converse com o pediatra ou outro profissional sobre as possibilidades nutricionais.

 

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Foto: iStock.com/Getty Images

 

Dobrinhas (proteínas?) em excesso

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade infantil é um dos mais sérios problemas de saúde pública do século 21 e afeta de forma constante países de baixa e média renda, especialmente em ambientes urbanos.

E as pesquisas são alarmantes: a nível mundial, em 2013, o número de crianças com excesso de peso – com idade inferior a cinco anos -, está estimado em mais de 42 milhões. E o açúcar não é o único vilão. Proteínas em excesso, principalmente na fase de alimentação complementar (amamentação e papinhas) são capazes de aumentar o risco de obesidade futura.

Além disso, a possibilidade de desenvolver diabetes tipo II se torna ainda maior. “Estudos mostram que uma alimentação que aumenta a acidez no organismo – como ocorre com uma dieta com excesso de proteínas – favorece a resistência à insulina [hormônio responsável pela regulação de açúcar no sangue]”, ilustra.

 

E quando falta?

Da mesma forma que o excesso atrapalha o desenvolvimento dos pequenos, o consumo reduzido de proteína também traz malefícios.

Entre os problemas da carência do nutriente no organismo estão: deficiência do crescimento; alterações imunológicas, que aumentam o risco de infecções; retenção de líquidos, causando inchaços; e a má aparência dos cabelos, pele e unhas.

 

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Imagem: Editora Alto Astral

 

Saiba mais:

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Como melhorar a alimentação de adolescentes, você sabe?

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Consultoria Renata Alvarenga, nutricionista

 

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