O estresse elevado afeta todas as partes do corpo, inclusive a pele, que é o maior órgão de todos. Saiba mais sobre os problemas que podem aparecer!
por Redação Alto AstralPublicado em 18/11/2016 às 12:00 Atualizado às 12:01
A pele é o maior órgão do corpo humano e, diáriamente, é exposta a várias agressões naturais causada por agentes como o sol, a poluição e a falta de umidade no ar, que fazem com que ela transforme-se em um espelho, refletindo os problemas. Contudo, os distúrbios emocionais também podem alterar a saúdedesse órgão. “As psicodermatoses são problemas desencadeados ou agravados por fatores psicológicos. Sabe-se que o sistema nervoso está ligado diretamente à pele, o que faz com que problemas emocionais agravem ou desencadeiem essas doenças”, explica o dermatologista Bruno Vargas. A combinação de um estilo de vida não saudável com a presença de emoções negativas intensas favorece o aparecimento de problemas dermatológicas.
Estudos na área da dermatologia indicam que cerca de 40% dos pacientes com doenças de pele também apresentam problemas emocionais. “As maiores associações dos fatores psicológicos com essas alterações da pele são: estresse crônico, depressão, ansiedade, conflitos interpessoais e familiares e traços de personalidade, como hostilidade, perfeccionismo e baixa autoestima”, afirma o psicólogo Armando Ribeiro.
Foto: Shutterstock
A influência desses fatores faz com que todo o organismo sofra um desequilíbrio a partir dapresençade uma forte emoção negativa, fazendo da pele um alvo fácil. As condições dermatológicas mais comuns desencadeadas, agravadas ou perpetuadas por tais fatores psicológicos são:
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O estresse tornou-se um fator presente na vida de grande parte da população mundial e está diretamente relacionado ao aparecimento de várias doenças de fundo emocional e males que afetam o bom funcionamento do organismo. “A produção excessiva do hormônio do estresse (cortisol) impedeo organismo de manter o equilíbrio interno (homeostase) e as células de vários sistemas começam a adoecer e morrer. Estressores crônicos (emocionais e sociais) levam o organismo a permanecer em catabolismo, ou seja, as células deixam de se regenerar e ativam o processo de morte celular, por meio da produção excessiva de radicais livres”, explica Armando.
A recomendação é adotar uma boa alimentação, praticar exercícios físicos regularmente, dormir bem e manter o emocional equilibrado. De acordo com o psicólogo, existem diversas estratégias terapêuticas que podem ser utilizadas para evitar ou minimizar o efeito do estresse crônico e das emoções negativas sobre a pele. “Entre as estratégias estão a psicoterapia, baseada em uma abordagem psicológica que identifica os pensamentos distorcidos que disparam a produção dos neurohormônios e permite aos pacientes aprenderem técnicas de modificação dos pensamentos, emoções e comportamentos, hipnose, meditação, yoga, acupuntura, fitoterapia, aromaterapia e massoterapia”, completa o profissional. Além desses, o tratamento medicamentoso psicotrópico, com antidepressivos e ansiolíticos, pode ser usado, desde que recomendado por profissionais especializados. Porém, é importante ressaltar que se não houver uma mudança no estilo de vida, esses métodos de prevenção não serão suficientes.
Texto: Redação Alto Astral
Consultoria: Bruno Vargas, dermatologista; Armando Ribeiro, psicólogo
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