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Tomando alguns cuidados básicos e prestando atenção a alguns sinais é possível impedir o desenvolvimento de problemas cardíacos nos pets
- Cachorros e gatos também podem ter sua qualidade de vida afetada por falta de cuidados. FOTO: Vinicius Tupinamba e Shutterstock.com

Problemas cardíacos nos pets: como podem ser evitados?

Tomando alguns cuidados básicos e prestando atenção a alguns sinais é possível impedir o desenvolvimento de problemas cardíacos nos pets

Assim como os seres humanos, os animais também precisam de cuidados especiais para sua saúde. Afinal, eles também podem desenvolver doenças e complicações graves, caso não tenham acompanhamento regular de um veterinário, ainda mais quando começam a apresentar alguns sinais incomuns. Por isso, consultamos a médica veterínária Michelle Caroline Claviço para dar algumas dicas de como identificar problemas cardíacos nos pets, para que você possa ajudar seu animalzinho a ter uma vida mais saudável.

As doenças

As cardiopatias mais comum em cães são as endocardioses, que atingem as válvulas do coração, a mitral e a tricúspide, conforme o avanço da idade ou de acordo com a predisposição racial. Esse tipo de doença afeta principalmente os cães de porte pequeno, como poodle, teckel e cavalier. Já raças como cocker, boxer e terra nova são mais propensas à cardiomiopatia dilatada, caracterizada pela dilatação do ventrículo por uma alteração do músculo cardíaco. Em gatos, a mais comum é a cardiomiopatia hipertrófica, causada também por uma alteração do músculo cardíaco de origem mais comum a hereditariedade.

Outro dos problemas cardíacos nos pets que tem preocupado é a dirofilariose, provocada por um verme que se aloja no coração do animal. Transmitida por um mosquito, a incidência é maior no litoral, mas há registros também em outras regiões. Para este caso, já existem vacinas que previnem contra o parasita dirofilária, causador da doença.

Os sinais

Os principais sintomas dos problemas cardíacos nos pets são intolerância aos exercícios, tosse – principalmente no período noturno -, fácil cansaço, apatia, prostração, desconforto em algumas posições, cianose (coloração arroxeada da língua) e, em alguns casos, desmaios. Além de ficar de olho nesses sinais, é necessário levar o pet ao veterinário regularmente, para um acompanhamento especializado.

“Quando auscultamos os animais, podemos identificar alterações no ritmo dos batimentos, as arritmias, e mudanças nos sons do pulmão, que chamamos de crepitação”, explica a veterinária Michelle. Para confirmar o diagnóstico, são feitos exames como ecocardiograma, eletrocardiograma e raio X de tórax. “O tratamento varia da doença, do estágio em que ela se encontra e da sintomatologia do pet. Como cada um tem sua particularidade, às vezes é necessário utilizar um remédio diferente para cada bichinho”, pontua.

 

Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Michelle Caroline Claviço, médica veterinária especialista em cardiologia

 

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