Prevenção contra o zika: 4 dúvidas respondidas

O combate ao zika se tornou destaque com as epidemias nesse ano. Confira 4 perguntas comuns sobre a prevenção contra esse vírus

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O zika aterrorizou o país com a recente epidemia. E, mesmo que algumas questões já tenham sido esclarecidas, é comum restarem dúvidas sobre o assunto. Confira respostas que vão ajudar na prevenção contra o vírus:

1. A única maneira de contaminação por zika vírus é através da picada do Aedes Aegypti?

Em fevereiro deste ano, os EUA comunicaram o primeiro registro sobre um caso de contaminação via relacionamento sexual. O vírus foi detectado em amostras de sêmen de indivíduos contaminados, mas não havia registro de casos de transmissão por essa via. A possibilidade de contágio via saliva e por transfusão de sangue também não estão descartadas, embora não haja evidências sólidas de que seja possível ou não.

2. O que posso fazer para garantir a prevenção contra o vírus?

O que se recomenda no momento é o máximo de cautela, principalmente porque não há vacina contra o zika, que se encontra em fase de testes. Assim, primordialmente deve-se evitar o contato com o mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti.

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O uso de repelentes é uma das principais maneiras de prevenção, mas nem todas são apropriadas, pois devem conter as substâncias icaridina, dietiltoluamida (DEET) e IR3535. No entanto, recomenda-se que as grávidas consultem um médico antes de usar qualquer produto químico.

Outra recomendação é o uso de roupas claras e que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos. E nunca é demais lembrar que 90% dos criadouros do Aedes Aegypti se encontram nas casas. Assim, evitar acúmulo de água limpa e parada, que servem de criadouro para o mosquito, ainda é a principal ação de prevenção para evitar sua proliferação.

3. A doença causada pelo zika é parecida com a dengue. Assim, a pessoa que contraí-la também deve evitar alguns medicamentos como acontece com a dengue?

A dengue é uma doença que diminui as plaquetas sanguíneas, fundamentais no processo de coagulação, como alguns medicamentos (como o ácido acetilsalicílico e o ibuprofeno) inibem a adesão de plaquetas, acabam sendo contraindicados. No caso da zika, a diminuição das plaquetas não é um fenômeno muito comum, entretanto, por precaução, é recomendado evitar medicamentos como anti-inflamatórios, paracetamol ou dipirona. Evitar a automedicação é a melhor opção, sempre.

4. Existe relação entre o zika e a síndrome de Guillain-Barré?

Essa é uma doença rara que afeta o sistema nervoso e pode provocar fraqueza muscular, bem como paralisia de braços, pernas, face e da musculatura respiratória. Em 85% dos casos o paciente consegue recuperar-se totalmente. A síndrome pode afetar pessoas de qualquer idade, porém é mais comum entre idosos.

Em alguns estados do Nordeste atingidos pela epidemia de zika foi observado um aumento incomum dos de Guillain-Barré, como Pernambuco, Bahia, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte e Maranhão. O Ministério da Saúde ainda investiga se há essa relação, até o momento não há nada confirmado, embora especialistas considerem que seja muito provável.

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Texto: David Cintra – Edição: Giovane Rocha/Colaborador

Fonte: Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente

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