Promover a reflexão sobre as condições de vida das crianças ao redor do mundo e da importância de se preservar a infância. Este é o intuito das comemorações do dia 24 de agosto, instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) como o Dia da Infância. Para a psicóloga Aline Melo, a data tenta mostrar para a sociedade que é necessário colocar essa fase da vida como uma prioridade. “Por conta da violência, as crianças muitas vezes acabam vivendo a infância dentro de casa ou em apartamentos, na companhia apenas de artifícios tecnológicos e redes sociais. Esta situação têm feito com que se afastem do contato com meninos e meninas da mesma idade e se envolvam com assuntos dos pais, partilhando preocupações e comportamentos, tornando-se mini adultos”, alerta a psicóloga.
Preservar a infância cria adultos saudáveis
A profissional comenta ainda que até mesmo as próprias crianças que repetem atitudes mais adultas podem influenciar amigos ou primos que não querem ser excluídos do grupo. “É importante estimular a criança a brincar e conviver com outras crianças, divertindo-se com ela em jogos, parques ou outras atividades para a idade dela. Essa é uma fase que merece ser vivida plenamente, sem a necessidade de antecipar seu fim”, comenta.
Uma preocupação que muitos pais têm é quanto aos filhos quererem imitá-los com roupas e trejeitos. A psicóloga explica que isso é natural, mas que limites devem ser impostos para que seja um hábito saudável. O ideal é que seja explicado a ela que a infância tem possibilidades e aspectos tão legais quanto a fase adulta, e que ela deve aproveitar cada uma em seu tempo.
Atualmente, a TV e as redes sociais sãos os principais influenciadores da sociedade, inclusive das crianças. Os pais devem prestar atenção às celebridades que os filhos acompanham, já que surgem desejos de comprar as mesmas roupas, vivenciar as mesmas viagens e até as mesmas experiências de namoro que os ídolos teen. “Caso isso esteja acontecendo, é importante que os pais percebam e orientem a criança de maneira adequada”, aconselha Aline. “Quanto mais preservarmos a infância, mais contribuiremos para uma geração de adultos saudáveis”, completa.
Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Aline Melo, psicóloga do Grupo São Cristóvão Saúde
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