Entre as pessoas saudáveis e os diabéticos existe um outro grupo: os pré-diabéticos. Eles não têm a doença, mas correm grande risco de sofrer com esse mal se nada for feito. “Uma pessoa é caracterizada como pré-diabética quando apresenta valores de glicose no sangue alterados, porém não suficientemente altos para caracterizar a doença. É um estado em que já se constata um aumento significativo na secreção de insulina pelo pâncreas, sugerindo que haja uma maior necessidade desse hormônio para se obter um efeito menor (já que a glicose, mesmo assim, não está normal)”, explica o clínico geral Paulo Camiz.
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Entenda o pré-diabetes
No pré-diabetes, a taxa de glicose no sangue varia entre 100mg/dl e 125mg/dl e já eleva os riscos de desenvolver problemas de saúde. “Esse estado não costuma provocar as complicações renais, visuais ou neurológicas que o diabetes em si pode provocar com o tempo. Entretanto, ocorre um risco aumentado no desenvolvimento de complicações cardiocirculatórias, como o infarto e o acidente vascular cerebral. Além disso, proporciona um risco extremamente elevado de se desenvolver o próprio diabetes”, avisa Camiz.
Hora de reverter
Claro que a prevenção é sempre a melhor medida, mas ainda há tempo de agir no pré-diabetes para evitar que a doença se instale de vez. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, pessoas que adquirem novos hábitos no estilo de vida, como atividade física regular, resultando na diminuição de 5% a 7% no peso corporal, ajudam a retardar o aparecimento do diabetes. Portanto, se você está acima do peso, é hora de correr para baixar o ponteiro da balança. E, se está no peso ideal, comece a tomar os cuidados para mantê-lo.
Texto Marise Sei/Colaboradora
Consultoria Paulo Camiz, clínico geral