A pílula do dia seguinte não é um método anticoncepcional como muitos pensam. Ela é contracepção de emergência. Confira mais sobre o assunto!
por Redação Alto Astral
Publicado em 11/10/2016 às 19:10
Atualizado às 14:57
A pílula do dia seguinte, ao contrário do que muita gente pensa, não é mais um método anticoncepcional: é contracepção de emergência. Como o nome diz, é para ser usada em situações extremas: quando a camisinha rompe ou em casos de estupro. É o único método que pode ser usado depois da relação sexual desprotegida.
Foto Istock.com/Getty images
Não deve ser usada como rotina, pois as duas pílulas aparentemente inofensivas da cartelinha carregam uma dose cavalar de hormônios. Elas têm quase a mesma dosagem distribuída nas 21 pílulas da cartela convencional. Ou seja, a pessoa toma em um dia o que é para ser tomado em três semanas. O corpo sente o baque: a pílula do dia seguinte costuma provocar dor de cabeça, náusea, vômitos e alterar o ciclo menstrual.
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Muitas meninas estão usando a contracepção de emergência como um método rotineiro, o que é grave por dois motivos: de um lado, elas não se protegem contra a gravidez, e principalmente contra as doenças sexualmente transmissíveis e, de outro, o uso da pílula que deve ser eventual, torna-se rotina com ingestão de altas doses hormonais. Apesar de ter sido de grande ajuda às mulheres, é preciso saber usar para não ter complicações no futuro com a ingestão excessiva de hormônios.