A pílula do dia seguinte, ao contrário do que muita gente pensa, não é mais um método anticoncepcional: é contracepção de emergência. Como o nome diz, é para ser usada em situações extremas: quando a camisinha rompe ou em casos de estupro. É o único método que pode ser usado depois da relação sexual desprotegida.
Não deve ser usada como rotina, pois as duas pílulas aparentemente inofensivas da cartelinha carregam uma dose cavalar de hormônios. Elas têm quase a mesma dosagem distribuída nas 21 pílulas da cartela convencional. Ou seja, a pessoa toma em um dia o que é para ser tomado em três semanas. O corpo sente o baque: a pílula do dia seguinte costuma provocar dor de cabeça, náusea, vômitos e alterar o ciclo menstrual.
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Muitas meninas estão usando a contracepção de emergência como um método rotineiro, o que é grave por dois motivos: de um lado, elas não se protegem contra a gravidez, e principalmente contra as doenças sexualmente transmissíveis e, de outro, o uso da pílula que deve ser eventual, torna-se rotina com ingestão de altas doses hormonais. Apesar de ter sido de grande ajuda às mulheres, é preciso saber usar para não ter complicações no futuro com a ingestão excessiva de hormônios.