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Se você sofre com a depressão, saiba que o Pilates é um exercício que pode ajudar na luta para superar esse mal. Confira!
- Foto: Shutterstock

Saiba como o pilates pode ajudar no tratamento da depressão

Se você sofre com a depressão, saiba que o Pilates é um exercício que pode ajudar na luta para superar esse mal. Confira!

O pilates traz diversos benefícios à saúde, garantindo resultados significativos na vida dos praticantes na medida em que possibilita uma conexão entre a mente e o corpo, reduz a ansiedade e diminui o estresse, além de melhorar a flexibilidade e o tônus muscular.

Já para as pessoas que possuem depressão, a técnica é eficiente por consistir de princípios de concentração, respiração e relaxamento. “No decorrer da prática, o aluno percebe a melhora e facilidade ao realizar atividades cotidianas e isso o deixa melhor”, afirma a fisioterapeuta Suellen Coutinho.

A instrutora de pilates, Patricia Bueno, explica os exercícios são realizados de acordo com as limitações de cada pessoa, o que permite desfrutar de maior prazer na execução dos movimentos e superar os limites gradativamente, sem tornar os exercícios exaustivos, possibilitando progressões de bem-estar ao longo do tempo.

Pilates bola cinza mulher casa

Foto: Shutterstock

Os benefícios

Ambas as profissionais destacam que qualquer pessoa que convive com a depressão pode praticar o pilates, pois o método ajuda no combate à doença e também previne o seu aparecimento. Porém, segundo Suellen, é importante que a prática seja acompanhada por um profissional especializado juntamente com recomendações do médico responsável pelo tratamento do paciente. Suellen Coutinho listou as vantagens que o Pilates traz para vida de pessoas que sofrem com a depressão:

  • Melhora a autoestima: durante a execução dos exercícios ocorre a liberação de endorfina, substância natural produzida pelo cérebro durante e depois da atividade. Ela regula as emoções e as percepções de dor, age como anestésico natural, trazendo mais relaxamento ao corpo e gerando bem-estar e prazer.
  • Aumento da consciência corporal: os exercícios precisam ser realizados de forma consciente e com muita concentração no movimento para que este ocorra de forma harmoniosa e em sincronia com a respiração e os movimentos musculares coordenados. “Essa exigência dos princípios afastam naquele momento os pensamentos negativos que estes pacientes depressivos carregam e faz com que ele usufrua de cada movimento do seu corpo para vivenciar o bem-estar da prática do método”, afirma a fisioterapeuta.
  • Redução do estresse: o pilates aumenta a capacidade respiratória, diminuindo a produção de cortisol, hormônio produzido pelo organismo que controla o estresse. “Os pacientes em estado depressivo tendem a ter uma hipersecreção do cortisol no sangue a todo o momento e isso faz aumentar os níveis de negatividade e depressão”, explica Suellen Coutinho.
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  • Mais condicionamento físico e disposição: os pacientes em estado depressivo acabam perdendo sua resistência física e a força muscular por não ter disposição para fazer as tarefas diárias, então, a musculatura fica atrofiada e sem flexibilidade, podendo causar lesões e dores. Dessa forma, o método tornou-se um aliado importante a todas estas causas por melhorar as funções motoras através do ganho de força muscular, resistência, flexibilidade, coordenação, fluidez de movimentos e, consequentemente, aumento da disposição.

 

O papel do instrutor

O profissional que trabalha com pilates é responsável diretamente pelo desempenho do paciente com depressão. Isso porque ele deve elaborar um treino que leve em consideração o quadro clínico de cada pessoa a fim de motivá-la a continuar com a prática. O instrutor deve desenvolver uma relação de confiança, já que ele irá garantir a segurança e a integridade do paciente. “O profissional tem que estar apto a ouvir o paciente e trabalhar de uma forma que faça com que ele reaja independente da aula que terá”, comenta Suellen Coutinho. Segundo Patricia, para motivar o paciente, o instrutor deve, em todas as aulas, enfatizar os potenciais do aluno e não lembrar os problemas e as limitações que o trouxeram ao pilates. Outra recomendação é a de nunca solicitar que o praticante realize algum exercício que ele possa não conseguir, para não correr o risco de frustrá-lo.

 

Texto: Julia Bacelar/Colaboradora

Consultoria: Suellen Coutinho, especialista em Fisioterapia em Neurologia; Patricia Bueno, educadora física e instrutora e Coordenadora do Studio Patricia Bueno de Pilates

 

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